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Cultura

Festival de Bonito confirma Chrystian e Ralf, Gal Costa e Lenine em julho

21 maio 2019 - 20h09

O Festival de Inverno de Bonito terá como atrações nacionais a dupla Chrystian e Ralf, a cantora Gal Costa e o músico Lenine na edição deste ano. O Palco das Águas será o palco desses shows, nos dias 25, 27 e 28 de julho, respectivamente.

Abrindo a programação de shows nacionais, a dupla reconhecida como a mais afinada do Brasil, Chrystian e Ralf, traz a Bonito o show de sua turnê 2019. Famosa pelo som agudo de suas canções, a dupla já lançou 20 álbuns e 34 coletâneas e 6 DVDs. Além dos atuais vídeos independentes, também os famosos Pockets.

Reconhecida nacionalmente e internacionalmente, foi a primeira dupla sertaneja a gravar em formato de CD, foi também a primeira dupla a vender 1 milhão de cópias de LPs, o que foi considerado um feito histórico nos anos de 1988 a 1990, alcançado somente pelo “rei” Roberto Carlos.

A dupla Chrystian & Ralf é famosa por ter várias músicas como tema de novelas. Só o CD da novela Rei do Gado, com a música Minha Gioconda com a participação de Agnaldo Rayol vendeu mais de um milhão de cópias, gravado no ano de 1996, para a novela Rei do Gado da Rede Globo. Sucessos como “Cheiro de Shampoo”, “Chora Peito”, “Sou eu”, “Nova York” embalaram gerações e estão no repertório dos brasileiros.

A brasileiríssima Gal Costa traz para o Palco das Águas na noite de 27 de julho o show “Pele do futuro”. Ao longo das últimas cinco décadas, a voz de Gal Costa foi uma das mais importantes para traduzir diferentes momentos pelos quais o País atravessou. No final dos anos 1960/início dos das 1970, se tornou um símbolo daqueles que lutavam contra a ditadura militar. Aos 73 anos, a artista lançou no ano passado “A Pele do Futuro”, disco que reconhece a melancolia da atualidade, mas oferece uma resiliência esperançosa como antídoto.

No repertório, ressalta-se a celebração, a alegria como forma de resistência. É um passeio pelas várias fases da carreira de Gal Costa e suas contribuições indeléveis para a música brasileira. Assim, ela entoa clássicos como “Sua Estupidez” (Roberto e Erasmo Carlos), “Oração de Mãe Menininha” (Dorival Caymmi), “Festa do Interior” (Moraes Moreira), “Massa Real” (Caetano Veloso) e uma versão de “O Que é Que Há” (Fábio Jr. e Sérgio Sá).

O músico Lenine encerra a programação nacional com o show “Em trânsito”, no último dia do Festival, 28 de julho, uma ode ao processo. Não à toa, subverte a ordem que se impôs (disco de estúdio/show/disco ao vivo). O resultado é um repertório de canções que soam novas – sejam elas inéditas ou não. Além de perene, o processo é coletivo: o Lenine de Castanho, canção em parceria com Carlos Posada, não chegou sozinho. Ao mostrar as canções inéditas (como Bicho Saudade, em parceria com João Cavalcanti) para a banda, o violão foi dispensado.
Melodias e letras, cruas, para que os resultados fossem decifrados em conjunto com Jr. Tostoi, Guila, Pantico Rocha e Bruno Giorgi. Bruno ainda assina a direção musical, sendo mola essencial dessa engrenagem-organismo. A assinatura da banda é clarividente, consequência da intimidade conquistada por muitos anos de labuta criativa.

O Festival de Inverno de Bonito 2019 também vai trazer para o palco do Centro de Múltiplo Uso (CMU) duas atrações nacionais: a cantora Karina Buhr, no dia 26 de julho, e BNegão e os Seletores de Frequência, no dia 27.