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Cultura

Academia de Letras se despede da poetisa Ruth Hellman

23 março 2019 - 11h28

Uma das fundadoras da ADL (Academia Douradense de Letras), morreu na tarde desta sexta-feira (22), no Hospital da Cassems, em Dourados, vítima de câncer, e será sepultada às 16 horas deste sábado, no cemitério Parque Dourados, a poetisa Ruth Hellmann.

Gaúcha de Erechim, ela residia em Dourados desde 1981 e, depois de participar da fundação da Academia Douradense de Letras, tomou posse em 27 de março de 1993 na Cadeira nº 15 (Patrono: Clori Benedetti de Freitas), sendo denominada "A Poetisa das Crianças e Musa dos Cordéis".

Hellmann lançou o primeiro livro em 1990, chamado "Poemas espontâneos", e desde então escreveu 23 obras, sendo três de poemas e 19 histórias infantis. Além dos livros, publicou dezenas de folhetos de literatura de cordel, gênero literário que lhe rendeu muitos prêmios em concursos de diversos estados.

Há seis anos enfrentando a doença que a vitimou, e passando por tratamentos quimioterápicos, Ruth Hellmann não parou com as atividades literárias, publicando livros e participando de feiras, palestras e sessões de contação de histórias em escolas e bibliotecas de Dourados e outros municípios de Mato Grosso do Sul. Recebeu em 2011, da Câmara de Vereadores, o título de "Cidadã Douradense", e o Prêmio "Marçal de Sousa – Tupã I"

Obras

"Amar Você"; "Alguns Amigos"; "Mela e Melô"; "As abelhas"; "Ande no Alfabeto"; "Jati chorou" e sua tradução para a língua inglesa "Jati Cried"; "Amigas Amoras"; "Elefantes Elegantes"; "Ande em Números"; "Fitas no Formigueiro"; "Pequenos Poemas"; "A sacada e a cevada"; "Versos e Versículos"; "Upa-Upa", livro trilíngue (português, guarani e espanhol); "Pão e Poesia – Pan y Poesía" (português e espanhol); "Poemas para Dourados"; "Ande nas Vogais", "Angol no sítio", "A Lenda dos Tuiuiús" e "Perseverança", lançado em 2018, levam a assinatura da imortal.