Fizeram-nos de referência pejorativa.
Estrategicamente relacionaram as palavras frágil, delicada, sensível, entre outras, ao feminino, de tal forma que, ser “mulherzinha”, socialmente, tornou-se sinônimo de fraqueza.
Ou seja, ser mulher ou se parecer com uma, tornou-se sinal de inferioridade.
A natureza que o diga!
Paga um preço muito alto por ter por definição o artigo “A”
Sendo ELA, acaba sendo tratada como nós.
É obrigada a fornecer seus bens naturais incansavelmente, para satisfazer os desejos humanos.
E quando essa expõe suas dores, é considerada furiosa, vingativa, descontrolada...
Afinal, a culpa é dela...
A culpa é nossa...
Dia 08 de março, é dia de lembrarmo-nos de tantas rosas que foram arrancadas brutalmente do jardim da vida...
De fato, a melhor medida protetiva que poderíamos ter:
É o respeito!!!
Respeito ao nosso direito de viver...
Viver uma vida sem o medo de ser a próxima vítima
Enquanto houver flores sendo despetalizadas, precisamos nos unir enquanto jardim.
Enquanto o jardineiro for o patriarcado, precisamos no unir por nossa liberdade.
Enquanto nossa liberdade depender das cores que a sociedade determina, precisamos nos unir em respeito à diversidade de cores que tem o direito de existir.
Não!
A culpa não é nossa!
Assim como a natureza, somos a Poesia da vida na vida...
Resistência e Revolução:
Palavras Femininas!