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Cultura

Jornalista douradense lança o documentário V de Vitória, da II Guerra

24 dezembro 2018 - 10h56

O jornalista Helton Costa lançou, sexta-feira (21), o documentário ‘V de Vitória’, que tem como objetivo resgatar a história dos pracinhas brasileiros que estiveram na II Guerra Mundial. Além do docente, que é coordenador e professor do curso de Jornalismo da UniSecal, participaram da produção da obra o jornalista Diego Antonelli e a pesquisadora Andressa Beló Costa. O longa-metragem será lançado também na página oficial do projeto, no Facebook.

Dividido em quatro episódios para a rede social (são três na versão de cinema), o documentário foi gravado no Brasil (em Dourados e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul e Curitiba e Londrina, noParaná) e na Itália (Gaggio Montano e Montese), e, conta a história dos pracinhas brasileiros que integraram a FEB (Força Expedicionária Brasileira) na luta contra o nazifascismo. Helton Costa é formado em Jornalismo pela Unigran.

Segundo o diretor do documentário, Costa, o diferencial da obra é que os pracinhas falam diretamente para o público. “O longa parte daquela ideia de um documentário raiz, no qual você não fica montando cenário, mas, sim, vai na casa da pessoa, liga a câmera e a deixa conversar com quem está assistindo”, relata.

Além disso, Antonelli comenta sobre a relevância do documentário, pois, acredita “que esse será o último registro dos pracinhas (do longa) falando sobre a II Guerra, pelo menos nos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná”. A obra, além dos relatos dos ex-soldados, também traz explicações de pesquisadores sobre o acontecimento. “Então, além de você humanizar a história, tem a questão didática”, diz o coprodutor.

Importância do tema

Levando um ano e meio para ser finalizado e contando com o relato de 15 pessoas, entre pracinhas e pesquisadores, Antonelli ressalta a importância do papel histórico da obra. “É você manter viva a memória, passando de geração em geração. As pessoas que não conhecem a História, não conhecem a sua realidade e terão o risco de cometer os mesmos erros do passado. Então, a partir do momento que você dissemina o conhecimento, a chance de isso acontecer é menor”, aponta o jornalista.

Já para o professor da UniSecal, também é papel do Jornalismo combater todo o tipo de totalitarismo. “É função de o jornalista, lembrar desses fatos, do autoritarismo, seja de esquerda ou de direita, antigo ou atual, para que realmente não volte a acontecer”, explica Costa.

Além do lançamento na página do ‘V de Vitória’, que também conta com mais de 2.500 fotos publicadas sobre a Segunda Guerra Mundial e quase 14 mil curtidas, os produtores visam reproduzir a obra no Museu do Expedicionário e na Cinemateca, em Curitiba, e também na plataforma do YouTube. Os jornalistas ainda buscam manter viva a história dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial por meio do site Jornalismo de Guerra.