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Cultura

Paraty passa a integrar Rede de Cidades Criativas da Unesco

02 novembro 2017 - 12h32

Mais três cidades brasileiras foram escolhidas para integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco (a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), divulga a Agência Brasil. A rede foi criada em 2004 para promover a cooperação entre municípios de todo o mundo que tratem a criatividade como fator estratégico de desenvolvimento urbano sustentável.

As localidades brasileiras que passam a fazer parte da rede são Brasília, em reconhecimento ao design hoje desenvolvido na capital federal; João Pessoa, pela qualidade do artesanato e manifestações artísticas populares, e Paraty, no Rio de Janeiro, em função da gastronomia criativa.

Mais 61 localidades de 44 países receberam terça-feira (31) o título de cidades criativas. Com isso, a rede da Unesco passa a contar com um total de 180 municípios, de 72 países, distribuídos por sete categorias: artesanato/artes populares; artes digitais; desenho; cinema; gastronomia; literatura e música.

Cinco cidades brasileiras faziam parte da rede: Belém e Florianópolis, na categoria gastronomia; Curitiba, em design; Salvador, na música, e a litorânea cidade paulista de Santos, na modalidade cinema.

Equilíbrio geográfico

Ao anunciar as 64 novas integrantes da rede, a diretora-geral da Unesco, a búlgara Irina Bokova, comentou que as novas incorporações demonstram que a rede tem procurado reconhecer e reunir os esforços de cidades bastante diferentes entre si. “Também demonstram melhor equilíbrio geográfico, já que acabam de ser escolhidas 19 cidades de países que ainda não estavam representados na rede”, disse a diretora, lembrando que a Unesco estimulou cidades de países africanos a se candidatar.

Ao ingressar na rede, as cidades assumem o compromisso de desenvolver e trocar experiências inovadoras de promoção à indústria criativa e de participação popular nas práticas e atividades culturais. Além disso, ações de estímulo e preservação das manifestações culturais locais devem integrar as políticas de desenvolvimento urbano sustentável.