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Cultura

Academia de Letras de MS empossa nova diretoria e festeja 46 anos

27 outubro 2017 - 13h41

Com uma programação literocultural especialmente elaborada para a solenidade, a nova diretoria da ASL (Academia Sul-Mato-Grossense de Letras) será empossada segunda-feira (30), às 19h30, em sessão solene marcada para a nova sede da entidade. Na ocasião, a ASL, a mais alta e representativa entidade literária estadual, também comemora 46 anos de fundação. A diretoria que comandará os destinos da Academia pelos próximos três anos é formada pelos seguintes integrantes: presidente - Henrique Alberto de Medeiros Filho; vice-presidente - Raquel Naveira; secretário-geral - Rubenio Marcelo; secretário - José Pedro Frazão; 1ª tesoureira -Elizabeth Fonseca; e 2º tesoureiro - Valmir Batista Corrêa.

Fundada em 30 de outubro de 1971 pelos escritores Ulisses Serra, Germano de Souza e José Couto Pontes, a instituição surgiu com o nome de Academia de Letras e História de Campo Grande. Esta denominação predominou até final de dezembro de 1978, quando, às vésperas da instalação do novo Estado, em ato que se deu no dia 1 de janeiro de 1979, em assembleia geral, a entidade foi transformada em Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, com a sigla ASL.

Com 40 cadeiras, nos moldes da ABL (a Academia Brasileira de Letras), a Academia de Mato Grosso do Sul registra, ao longo da existência, uma história marcante voltada para a defesa da língua portuguesa e o cultivo da arte literária, zelando e incentivando todas as derivações da cultura nacional e estadual. Foi sediada por muitos anos na Rua Rui Barbosa, 2624, em casa doada pelo acadêmico Luiz Alexandre de Oliveira. Recentemente inaugurou a nova sede, situada na Rua 14 de Julho, 4715, no bairro São Francisco, em Campo Grande.

Com fachada em colunas metálicas e frontais ‘paredes de vidro’, biblioteca, salas de reunião e amplo auditório, o prédio possui arrojado estilo de vanguarda, sendo uma das mais modernas sedes de academias estaduais de letras do país. A fachada faz alusão a uma ‘floresta do conhecimento’ (formada simbolicamente por ‘lápis brancos’) que eventualmente se colorem com efeitos de luzes projetadas de holofotes multicores).

Atualmente com duas cadeiras vagas [a cadeira 1, que era ocupada por Manoel de Barros e a 31, vaga por Hildebrando Campestrini], a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras tem entre seus acadêmicos, além dos citados na diretoria, Abílio Leite de Barros; Abrão Razuk; Altevir Soares Alencar; Américo Calheiros; Antonio João Hugo Rodrigues; Augusto César Proença; Emmanuel Marinho; Francisco Albuquerque Palhano; Francisco Leal de Queiroz; Geraldo Ramon Pereira; Guimarães Rocha; Hermano de Melo; Ileides Muller; José Couto Vieira Pontes; Lélia Rita de Figueiredo Ribeiro; Lucilene Machado; Maria Adélia Menegazzo; Marisa Serrano; Orlando Antunes Batista; Paulo Corrêa de Oliveira; Paulo Nolasco; Paulo Tadeu Haendchen; padre Afonso de Castro; Reginaldo Alves de Araújo; Rêmolo Letteriello; Renato Toniasso; Samuel Medeiros; Theresa Hilcar; Valmir Batista Corrêa e Wilson Barbosa Martins. Oswaldo Almeida e Pedro Chaves concorreram recentemente e foram eleitos para cadeiras que estavam vagas e aguardam solenidades de posse.