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Após 33 anos Portela se consagra no carnaval do Rio de 2017

02 março 2017 - 12h30Por G1/Rio

A festa em Madureira, Zona Norte do Rio, continuava na manhã desta quinta-feira (2), após a dobradinha das escolas da região, com a vitória da Portela, campeã do Grupo Especial, e do Império Serrano, campeã pela Série A do carnaval carioca.

Na Portela, a festa na quadra, que começou na tarde de quarta-feira, durante a apuração, foi até as 4h30, mas a comunidade continuou a comemoração nesta manhã, como mostrou o Bom Dia Rio. Após 33 anos em jejum, a azul e branca conquistou o título no último quesito.

Portela é a campeã do carnaval 2017

A Portela quebrou um jejum de 33 anos e é a grande campeã do carnaval do Rio de 2017. No segundo ano com o carnavalesco Paulo Barros, a escola de Madureira desfilou na avenida as lendas dos rios. Agora com 22 títulos, a Portela é a escola que mais vezes foi campeã. A Mocidade ficou em segundo lugar.

Com o título, a festa tomou conta da escola de samba em Madureira, que ficou lotada ainda à tarde durante a apuração. A festa aumentou no bairro após o título da Série A do vizinho Império Serrano. As ruas ficaram completamente lotadas.

Assim que foi proclamada a campeã, Luis Carlos Magalhães, presidente da agremiação, sacramentou o fim do jejum. "Acabou essa história".

Baluarte da escola, Tia Surica prometeu feijoada em dobro para celebrar o título. "Eu tô chorando de alegria! E vou tomar todas!", garantiu.

Madureira em festa: vizinhas, Portela e Império celebram dobradinha rara

Império Serrano é a campeã da Série A

O Império Serrano está de volta ao Grupo Especial. A agremiação da comunidade da Serrinha venceu o campeonato da Série A e desfilará na elite do samba em 2018. A apuração terminou por volta das 20h desta Quarta-feira de Cinzas (1º).

Com um enredo sobre o poeta Manoel de Barros, que destacava em versos as belezas do Pantanal, a escola se destacou no sábado (25) na Sapucaí com o enredo as belezas do Pantanal, região que inspirou os poemas de Barros durante toda sua vida. O carnavalesco Marcus Ferreira desfilou fauna e flora pantaneiras pela Sapucaí e deu vida aos versos do poeta.

O Império Serrano trazia a ideia já na comissão de frente, que revivia a poesia de Bernardo, um matuto pantaneiro, que, de tão sereno, teve o chapéu de palha transformado em casa por passarinhos. O público ficou empolgado com a evolução da comissão, toda trabalhada na palha e no dourado.

Havia ainda as cores das bromélias, araras azuis e vermelhas, além de jacarés do Pantanal. Todo o colorido era embalado por uma bateria afinada, que, de tempos em tempos, dava aquela paradinha para deixar ecoar apenas o som da escola cantando o samba-enredo.