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Cultura

Seresta marca os 81 anos de Dourados

19 dezembro 2016 - 21h10

Pioneiros e descendentes dos primeiros moradores de Dourados realizam, desde domingo (18) à noite, com previsão de amanhecerem o feriado desta terça-feira (20) em cantigas pelos principais pontos da cidade, a tradicional seresta que marca o aniversário de emancipação do Município. A iniciativa contempla ainda a visita a algumas residências.

“Foi uma coisa que acabou marcando a data do aniversário do Município”, contou ao Douranews o advogado Rozemar Mattos, atualmente presidente do Centro Cívico ’20 de Dezembro’, criado com a finalidade de organizar e promover ações voltadas à preservação da história da criação.

Neto de um dos pioneiros, o coronel Juca de Mattos, que aqui chegou nos idos de 1900, Rozemar comanda, com o vice-prefeito, o douradense Odilon Azambuja, a agenda da seresta que acontece todos os anos na noite que antecede ao dia do aniversário de Dourados. Este ano, a programação foi antecipada por conta de vários pedidos de visitação.

Por sugestão do vice-prefeito, inclusive, a noite de domingo foi dedicada aos moradores do Lar do Idoso. “Foi uma festa, o pessoal cantou, dançou e alguns até arriscarem na viola”, relatou Odilon. Desde à noite da segunda (19), a peregrinação envolve bares, restaurantes, as lojas do shopping e residências de famílias que iniciaram a formação do Município.

Reminiscências

A Família Mattos começou a chegar em Dourados por volta do século XIX, no ano 1901, através do patriarca José de Mattos Pereira e os filhos João, Ponciano e Amândio. Membros desta família chegaram até o ano de 1905, constituindo-se na maior família da localidade, com mais de 100 pessoas. Os Azambuja descendem, de 1888 em diante, provenientes de Minas Gerais de onde vieram os irmãos Vicente Lopes, Francisco Vicente e Antônio Vicente de Azambuja, oriundos da localidade de Areias de Campo Formoso. Os irmãos Azambuja e Maria Amada Azambuja, casada com Vicente, estabeleceram-se na região de Itahum/Santa Maria, em uma área de 56.000 hectares de terras, denominada Fazenda Velha, onde criavam gado.