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Uma delegação da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) participou, em massa, nesta quarta-feira (29), da campanha nacional desenvolvida pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que culminou com a ‘invasão’ do MEC em Brasília.

Na luta contra a retirada de direitos, como o fim da aposentadoria especial do magistério, o fim das receitas do petróleo para a educação, a ameaça à política salarial dos servidores públicos e a desvinculação das receitas da educação, os trabalhadores em educação de todo o país decidiram ocupar o Ministério da Educação nesta quarta.

Enquanto um grupo ‘invadiu’ a sede do MEC, do lado de fora foi realizado ato com as bandeiras do ensino público gratuito, laico e de qualidade. A ação é em resistência a uma série de direitos ameaçados e retirados da pauta nacional da Educação pelo atual governo interino de Michel Temer (PMDB), que tem como ministro da Educação o deputado Mendonça Filho (DEM).

O professor Roberto Botareli, presidente da Fetems, voltou a reafirmar que a categoria não vai aceitar a retirada de direitos adquiridos com a luta dos trabalhadores, como a Lei do Piso, “uma batalha de cem anos de luta” e as mudanças propostas para a aposentadoria, da forma como estão sendo colocadas, “são inadmissíveis para os trabalhadores”.

O professor Jaime Teixeira, tesoureiro da Fetems, que ficou em Campo Grande acompanhando a movimentação, disse que a expectativa é que “a voz dos trabalhadores seja ouvida e que o governo interino possa dialogar e atender as reivindicações dos educadores”.

A secretária geral da Fetems, professora Deumeires Morais, concentrada em Dourados, disse que a entidade não poderia deixar de participar desta chamada da CNTE, pois “sempre estivemos à frente das grandes lutas em nível estadual e nacional e não aceitaremos nenhum direito a menos”.