Após intenso debate, os educadores sugeriram que a Fetems articule, junto com os Simted, uma mobilização dos trabalhadores em educação de todo o estado para um possível enfrentamento ao Governo. Na opinião dos educadores douradenses, a articulação para mobilização no estado deve estar norteada por quatro pontos. Quais sejam: As alterações do estatuto dos educadores – Lei complementar 087/2000; A implantação do piso salarial nacional do magistério para uma jornada de 20 horas semanais; Reposição salarial dos administrativos nos mesmos índices do magistério; e a manutenção da eleição para diretores das escolas no mês de junho, com critérios que garantam a participação dos educadores na disputa, sem cortes.
Outro ponto bastante discutido foi a premiação que o governo está fazendo aos considerados melhores alunos de todas as séries e de todas as escolas do estado.
Consta que o governo pretende adotar, para um futuro próximo, a premiação aos considerados melhores professores e melhores escolas da rede, a exemplo do que vem fazendo o governo do estado de São Paulo já há algum tempo. Na opinião dos educadores a adoção dessa medida visa dividir os mesmos, já que os critérios que vêm sendo adotados em outros estados, não são bem vistos pelos próprios educadores(as), uma vez que se premia alguns em detrimento de outros, sem oportunizar a todos os cursos de aperfeiçoamento que são incessantemente exigidos pela categoria.
Temos que discutir, conceituar: O que é um bom aluno? O que é uma boa escola? O que é um bom professor? Enfim... O que é um bom governo?
Pelo exposto, os educadores douradenses são contrários a adoção de uma política baseada na meritocracia na educação sul-mato-grossense e resolveram repudiar essa iniciativa, caso ela se confirme.
