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Educação

OAB aplica Exame de Ordem no domingo para 106 mil; prova terá questões sobre direitos humanos

11 fevereiro 2011 - 13h58Por Redação Douranews, com Uol

No próximo domingo (13), 106.825 bacharéis em direito fazem a prova objetiva do terceiro Exame de Ordem da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de 2010. O teste acontece das 14h às 19h (horário de Brasília) em todo o país. Pela primeira vez, a prova terá questões sobre direitos humanos

O número de inscritos é ligeiramente menor que o da segunda prova de 2010, que recebeu 106.941 candidatos. A reprovação foi alta nessa etapa: na segunda fase, para a qual haviam sido convocados 46 mil bacharéis, 30,9 mil (65,87% do total) não conseguiram aprovação.

Este exame trará questões sobre direitos humanos, o que vem preocupando candidatos. Segundo o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, diz que serão cobrados conceitos básicos sobre a área. “Dezenas de faculdades têm um currículo voltado para a questão dos direitos humanos. Não será nada de muito extraordinário”, afirma.

Polêmica

O teste, obrigatório para quem pretende exercer a profissão, ficou marcado na segunda edição por problemas no acesso aos resultados e uma guerra judicial.

No 2º exame de 2010, realizado no dia 14 de novembro, houve lentidão no site da FGV (Fundação Getúlio Vargas), aplicadora da prova, o que levou a sucessivas prorrogações do prazo de divulgação do desempenho dos candidatos. Isso influenciou também o período para recursos.

Além disso, a Justiça chegou a decidir que o exame era inconstitucional e que dois candidatos poderiam tirar o registro sem a prova. A decisão acabou derrubada. O Ministério Público entrou com representações no Ceará, no Distrito Federal e em Goiás contestando a prova. Um juiz chegou a determinar a recorreção do exame.

Cavalcante diz que esses problemas não ocorrerão dessa vez. “Tenho que tranquilizar a todos. Erros acontecem, infelizmente. Dentro daquele momento, de Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], de mudanças de paradigmas, gerou uma inconformação muito grande. Mas nós trabalhamos muito com a FGV para que os erros não voltem a se repetir.”