Os candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que tiverem sido prejudicados pelo erro de impressão da folha de respostas da prova de sábado (06) devem ter o direito de refazer a prova. A proposta foi defendida pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul, Leonardo Avelino Duarte, ressaltando que a entidade está acompanhando o caso.
Segundo o presidente da OAB/MS, o Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), tem que garantir o direito daqueles que sentirem prejudicados. “A aplicação de provas de grande porte e que podem determinar a vida de uma pessoa tem que ser realizada com extremo cuidado”, disse Duarte.
Para a Ordem dos Advogados do Brasil, não se pode ter sobre o exame qualquer tipo de dúvida a respeito de sua credibilidade. Além disso, a simples declaração de que vai ser feita uma correção diferente para quem foi prejudicado tem que ser tomada com certa reserva. “É necessário que haja uma verificação por parte do Ministério Público de como isso vai ser feito, até porque milita contra o exame uma carga de incompetência e falta de cuidado na confecção da prova”, disse o presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante.
