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Internet é o meio de comunicação em maior ascensão

16 outubro 2010 - 12h26Por Redação Douranews, com revista Mais Cidades

O TRU Brasil 2010, estudo anual realizado pela TNS Research International com o público jovem, constatou o que todos já previam: a televisão continua sendo a fonte de informação preferida de oito entre dez jovens brasileiros, porém, o veículo está disputando a posição lado a lado com a Internet, principalmente entre as classes mais altas. O estudo ouviu, nessa edição, 1500 jovens de 12 a 19 anos, das classes A, B, C e D, em nove regiões metropolitanas brasileiras e principais cidades do interior de São Paulo.

O levantamento apontou que os jovens gastam aproximadamente 11 horas por semana vendo TV, e cerca de sete horas na web – e geralmente fazem as duas coisas ao mesmo tempo. Nas classes mais altas – em que se tem internet em casa –, as horas na rede já se equiparam ao tempo gasto vendo TV (dez horas, em média, por semana), e a mídia online é considerada como a mais informativa (por 43% dos respondentes) e imprescindível (50%). Mesmo sendo uma preferência em ascensão, apenas 16% declararam que a internet é a mídia mais confiável.

Na contramão do crescimento da Internet está a mídia impressa (jornais e revistas) que, realmente, não está mais nas graças desse público. O levantamento apontou que os jovens declaram ler cada vez menos esses veículos, sendo que a preferência pela leitura em papel é de 15% para jornais e de 3% para revistas. "Essa é uma tendência inevitável porque, ao oferecer conteúdo similar de forma rápida e gratuita, a internet passa a ser um grande diferencial para essa faixa etária, principalmente entre a população das classes mais baixas", declarou Jorge Kodja, diretor da TNS Research International e responsável pela pesquisa.

Rádio

Um dado que chamou a atenção do instituto foi o desempenho do rádio, companheiro do público em carros, trens, ônibus e celulares. A mídia aparece no estudo como uma das opções preferidas por 22% dos adolescentes, superando a mídia impressa. Os jovens gastam, em média, 8 horas semanais com o meio. Apesar do resultado, desde 2008, quando foi realizada a primeira edição do estudo, o rádio vem perdendo espaço para a TV e a internet até mesmo entre os jovens da classe D.