O projeto lançado em fevereiro em nível nacional pela presidente Dilma Rousseff vai permitir que a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) ofereça cursos de aperfeiçoamento e atualização a todos os profissionais que trabalham na rede pública de saúde atendendo diretamente os usuários, além de amparo a seus familiares. No Brasil, o Plano de Enfrentamento prevê a formação de 65 mil pessoas.
Nesse sentido, a Universidade realizou sexta-feira (8) à noite, na Câmara de Vereadores de Dourados, a Conferência de Abertura do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, projeto com o qual a UEMS foi contemplada com recursos federais e vai desenvolver em Mato Grosso do Sul as ações de formação de pessoas na rede de saúde e assistência social.
Dourados é um dos 48 pontos de capacitação para implantação de centros de referência lançados em todo país, lembrou o reitor da UEMS, professor Gilberto Arruda. A professora Loreci Nolasco, do curso de Direito da Universidade, aproveitou para defender a idéia das parcerias, notando que o problema das drogas exige respostas integradas, de atenção ao dependente e também para minorar o sofrimento das famílias.
A Conferência contou com a presença de várias autoridades, como a secretária estadual de Assistência Social, Tânia Garib, que representou o governador André Puccinelli, o deputado federal Geraldo Resende (PMDB), deputado estadual Laerte Tetila (PT) e o delegado da Polícia Federal de Dourados, Bráulio Galloni, que fez a palestra inaugural, mostrando o volume de apreensões e principais pontos de entrada de drogas no País.
O deputado federal Geraldo Resende se comprometeu, durante o debate, a destinar 30% da cota de emendas a que tem direito na Câmara para a construção de um Centro de Enfrentamento às Drogas. Os recursos devem ser consignados no Orçamento Geral da União em 2012. Resende é membro da Comissão Externa do Congresso que analisa os efeitos das políticas sobre drogas instituídas em Portugal, Holanda, Itália e Brasil.
