Em ofício encaminhado ao governador Reinaldo Azambuja, com data de quinta-feira (4), o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, assina documento elaborado pelo COE, o Comitê de Operações Emergenciais, que monitoras as ações realizadas no Estado contra o coronavírus, para pedir o não retorno das aulas na modalidade presencial em Mato Grosso do Sul.
O documento, considera que:
- a média móvel de aumento de casos nos últimos 21 dias passando de 702 (11/02) para 838 (03/03), o que significa um acréscimo de 19.37%;
- a média móvel de aumento de óbitos nos últimos 11 dias passando de 10,9 (21/02) para 18,3 (03/03), o que significa um acréscimo de 67.89%;
- a Macrorregião de Saúde de Dourados estar variando entre 88% e 100% da taxa de ocupação global de leitos SUS/UTI nos últimos 15 dias, sendo 93% na data de hoje (03/03);
- a Macrorregião de Saúde de Campo Grande estar acima de 75% de sua taxa de ocupação global de leitos SUS/UTI, sendo 78% (23/02) e 91%(03/03);
- a Macrorregião de Saúde de Três Lagoas apresentou aumento expressivo em sua taxa de ocupação global de leitos SUS/UTI, apresentando 60% (22/02), 89% (24/02) e 80% (03/03);
- a variante P1 já presente em inúmeros estados brasileiros que sofrem já com sua alta taxa de transmissibilidade, bem como, o agravamento de casos teve seu primeiro caso confirmado em 02/03/2021 no Estado de Mato Grosso do Sul;
- já há um número expressivo de casos da doença em população mais jovem, de 20 a 49 anos; Considerando a alta de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves – SRAG notificadas em nosso estado, com previsão de incidência sustentada até o final do mês de abril;
- a pequena dose de vacinas para imunização significativa da população.
