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Educação

Detentas de Pedro Juan recebem atendimento do projeto de extensão da UCP

06 abril 2020 - 12h45

A UCP (Universidade Central do Paraguai) de Pedro Juan Caballero, por meio da Diretoria de Extensão e em conjunto coma Vara de Execuções Penais, através da juíza Dalmi Mabel Gómez Leiva, desenvolveu ações junto às detentas do Presídio Regional de Pedro Juan Caballero, relacionadas com o Dia Internacional da Mulher, em março.

Foram feitos diversos atendimentos através dos profissionais médicos e dos acadêmicos da instituição. Ao todo cerca de 60 mulheres ocupam as celas do pavilhão e apesar de receberem atendimento médico nos postos de saúde e nos hospitais públicos de Pedro Juan, muitas detentas aproveitaram a oportunidade para passar pelo atendimento oferecido pelos médicos, estudantes do quinto semestre da UCP e de voluntários. Para aquelas pacientes que precisaram, foram receitados e fornecidos medicamentos.

Também participaram da ação as integrantes do Sindicato das Cabeleireiras do Departamento de Amambay, aplicando cortes e tingimento de cabelos, manicure, sombrancelhas e maquiagem. Todas as detentas receberam um kit básico de materiais de higiene pessoal cedidos pela UCP e dezenas de brindes doados por empresas da cidade.

"A beleza de uma mulher não está escondida em seu rosto, mas em sua alma", disse uma das coordenadoras do programa de Extensão Universitária da UCP, doutora Juliane de Oliveira que acompanhou os trabalhos ao lado de outros professores que também fizeram os atendimentos e orientaram os alunos durante os procedimentos.

Ela acredita que o convite feito pela juíza veio somar com o atendimento especial que essas mulheres necessitam em que busca da reintegração na sociedade. “Elas merecem este apoio e na outra ponta temos os alunos que podem conhecer uma realidade bem diferente da que eles vivem no dia-a-dia. O projeto também foi importante para despertar neles o espírito humanitário através da aplicação do conhecimento adquirido pelos ensinamentos passados pelo corpo docente”, disse a coordenadora.

A juíza da Vara de Execuções Penais de Pedro Juan Caballero, Dalmi Mabel Gómez Leiva defendeu o atendimento oferecido as detentas como parte do processo de execução das penas previsto dentro do programa de bem estar dos detentos e que em breve o Pavilhão Masculino também será beneficiado com ação semelhante.

Durante essa ação integrada foram feitos cerca de 40 atendimentos médicos no pavilhão que tem 60 internas, sendo 11 brasileiras, uma menina nascida no cárcere e que vive no local e outras duas mulheres grávidas, entre elas a paulista Ketlem aguardando para este mês para dar à luz a um menino.