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O professor e a agulha

11 dezembro 2019 - 14h55Por José Tibiriçá Martins Ferreira

Esta semana minha neta entrou de férias, passou sem exame, então fiz esta pergunta a ela: qual a diferença entre o professor ou a professora de uma agulha? Ela não soube me responder, então disse a ela que não existe diferença, mas lutam arduamente para conseguir o seu objetivo. A agulha puxando a linha para encontrar o seu caminho, o professor e a professora, chova sol ou chuva, dificilmente deixam de trabalhar.

Cada ano é uma luta para ter um aumento da categoria, muitas vezes precisa-se de greve, isso traz transtornos para a população que se revolta e a maioria da classe educacional com esses problemas passa a sofrer até de depressão, uma doença do século. Mas como? Estes fatos negativos do dia-a-dia como baixo salário, hoje sendo parcelado e pago com atraso todo mês passa a ser uma humilhação. Quem trabalha tem que receber em dia, afinal é uma contraprestação de serviço

Temos assistido em Dourados as reclamações de atrasos em salário e parcelamento, algo que não ouvimos falar em outros municípios do estado. Estamos chegando no final do ano e o secretário da Educação esteve na Câmara de Vereadores, mas não trouxe nenhuma novidade.

Temos 19 vereadores em Dourados, os legítimos representantes do povo, acho que uma vez eleitos não podem ser da oposição ou situação. Se todos estivessem de mãos dadas em favor da população, pressionando o executivo e negociando medidas em favor do povo, a situação atual seria diferente.

Em Dourados está acontecendo algo ‘sui generis’ com três vereadores que foram afastados por um período e não podem conversar fora das seções, sob pena de serem novamente presos. Isso é um prejuízo também para o município.

Só temos mais o próximo ano e vai uma sugestão: que os atuais vereadores ao aprovarem o orçamento de 2020, destinem da arrecadação uma parcela maior para cobrir as despesas com todo funcionalismo para se evitar o que vem acontecendo todo ano.

Lembrem-se, senhores vereadores, que são os professores e professoras da rede municipal que ensinam o B-A-BA para seus filhos e filhas.

* O autor é advogado e produtor rural

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