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Tecnologia

Radioamadores douradenses recebem imagens de satélite meteorológico

12 novembro 2019 - 19h56

Enviar e receber sinais para satélites em órbita da Terra não é algo recente, fruto da tecnologia, pois os radioamadores tem feito isso desde a década de 1970. Mas, receber sinais de satélites com as mesmas imagens que vemos no noticiário sobre o tempo é algo bem mais recente, informa Ademir Machado, representante regional da Labre, a Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão.

Com a tecnologia disponível atualmente, um simples aparelhinho comprado na China por 20 reais permite que qualquer pessoa possa receber qualquer tipo de sinal de rádio ou qualquer emissão no espectro que vai desde alguns Khz até a banda de micro-ondas. “Isso inclui as faixas de Radioamadores e outras, como a dos satélites meteorológicos NOAA, responsáveis pelo envio de imagens de alta resolução com as condições climáticas sobre a superfície abaixo dele, como na foto abaixo”. Decodificar ou “interpretar” o significado das cores visto que são várias imagens sobrepostas, depende de um especialista na área, no caso o meteorologista, explica o radioamador.

A foto mostra as imagens do satélite NOAA-18, que passou sobre o Brasil por volta das 8h30 desta terça-feira (12), explica do representante da Labre. “Os sinais foram recebidos com uma antena relativamente comum, porém de construção caseira e um ‘dongle SDR’ que são conectados em um computador”, observa.

Jornalista técnico e radioamador há mais de 37 anos, Ademir Machado explica que a recepção de sinais de rádio é uma atividade legal, científica e muito importante para o País. “Só em países como Coréia do Norte e outras ditaduras que atividades tão simples como ouvir ondas de rádio é algo proibido”, lembra.

A subseccional da Labre em Dourados pode ser contactada pelo e-mail [email protected]