Os recursos de acessibilidade e cidadania para as pessoas com deficiência visual são diversificados, como máquina de escrever em Braille, gravadores, livros sonoros, ledores, computadores com linhas específicas ou softwares com síntese de voz, leitores de telas e ampliadores, as impressoras Braille e os auxílios ópticos.
Assim, na política inclusiva para alunos público-alvo da Educação Especial, também é prioridade pensar na formação dos professores que atuarão junto a esses alunos e recursos técnicos.
Nessa perspectiva, o Nuedesp (Núcleo de Educação Especial de Dourados), coordenado pela professora Wanda Staut, ofereceu, através do Serviço de Atendimento e Orientação Pedagógica da Deficiência Auditiva e Deficiência Visual, um Curso Braile básico aos profissionais da Educação.
O público deste curso foi composto por professores-intérpretes da rede municipal, alunos e professores da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e profissionais da Educação Especial do município de Caarapó.
O curso foi ministrado pelas professoras Elza Maria Chaves Guimarães e Adriana Zaira Lorenzo Portella Greff, com a colaboração das professoras Eliandra Fátima Carollo Raidan, Deborah Dantas Alves de Oliveira e Loredani Verão Braga. 28 profissionais da Educação, das mais diferentes áreas e instituições, participaram.
A realização do curso ocorreu, entre os dias 8 de agosto a 3 de outubro, em parceria da Semed (Secretaria municipal de Educação) com a UFGD, visando a qualificar os profissionais para o curso de Guia-Intérprete que será ofertado futuramente, sob organização da professora doutora Mirlene Damázio, segundo informa a assessoria de comunicação do Município.
