A greve dos servidores administrativos da Educação de Mato Grosso do Sul, deflagrada na terça-feira (10), e que estava prevista para durar até o dia 30 de abril, chegou ao fim nesta sexta-feira (13), após intervenção do Governo, que estava sentindo os efeitos da pressão nas escolas, por conta da inviabilidade de manter as aulas sem o reforço desse pessoal. Após três dias de negociações, com a diretoria da Fetems, a categoria decidiu aceitar proposta apresentada e as atividades devem ser retomadas na segunda (16) em todo o Estado.
O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, disse que a nova proposta mantém reajuste de 3,04% (concedido a todas as categorias de servidores), auxílio alimentação de R$ 100 válido a partir deste mês, especificamente para os administrativos, e incorpora 50% do abono (R$ 100) a partir de outubro de 2018 e mais 50% a partir de março de 2019, sendo que essa última não será feita em caráter definitivo na tabela inicial.
Mais de 400 trabalhadores participaram da assembleia geral, 70% votaram pela aprovação e 30% pela reprovação da proposta, e pela continuidade da paralisação. Nesse período, alunos ficaram sem merenda e as escolas sem manutenção. A categoria levava em conta que sem o abono incorporado este ano, servidores administrativos continuariam recebendo abaixo do salário mínimo. O Estado rebatia com a afirmação de que “mesmo na tabela de salários do grupo constar para administrativo da educação em início de carreira remuneração inferior ao mínimo, nenhum servidor recebe menos que o piso nacional”, conforme nota do Governo.
“Nós queríamos que fossem atendidas todas as reivindicações de imediato, mas, diante da queda de braço com o governo, essa proposta representa um avanço”, considerou o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, ao encaminhar pelo fim da paralisação nas unidades.Com informações do jornal Correio do Estado
