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Educação

Ex-aluna ministra aula inaugural de curso de Psicologia na Unigran

14 março 2018 - 19h12

Luciana Codonhato da Silva, egressa da Instituição, foi a convidada da Unigran para proferir a temática proposta para a aula de boas-vindas aos calouros e acadêmicos do curso de Psicologia, com o título “Psicologia e Direitos Humanos”. Para a coordenadora Ticiana Araújo da Silva, a aula inaugural deste ano foi “instigante, interessante e muito atual”.

Ela explicou que aulas inaugurais, realizadas anualmente a cada início de atividades, tem o caráter de apresentar o curso para os calouros, criando também um elo entre eles e os veteranos, além de trazer temas sempre atuais para a vida acadêmica. “O que nós queremos é mostrar a potencialidade que a Psicologia apresenta como um método de saber, de conhecimento, além de mostrar as potencialidades que existem dentro de nosso campo”, diz.

O tema foi escolhido, ainda segundo Ticiana, por ser extremamente atual uma vez que cada vez mais têm sido registradas dificuldades com relação interpessoal da humanidade que anda sofrendo consequências nefastas o que é terrível. Em tempos aos quais as opiniões estão ganhando papel de destaque nas mídias sociais, é preciso preparar os futuros psicólogos para lidar com essa realidade.

A palestra foi voltada para a teoria da heterotopia, elaborada pelo filósofo Michel Foucault. Heterofobia é uma palavra de origem grega que significa ‘o espaço do outro’. “Abordar as possibilidades e desafios dos tempos atuais, o conceito de heterotopia onde as pessoas que saem de determinadas regras sociais (...) negros, homossexuais, pobres, garotas de programas, tudo aquilo que a sociedade condena e tentar isolar socialmente se encaixa nessa teoria, é o nosso ideal, por isso temos que mostrar cada vez mais para os futuros psicólogos como lidar com esse tipo de comportamento que será cada vez mais frequente em nosso meio”, exaltou a palestrante.

Ainda de acordo com Luciana Codonhato, é importante sempre discutir sobre o tema, salientar o poder da informação, mostrando que todos devem ser iguais perante a sociedade. “Esse tipo de discussão é de muita valia principalmente nesta que é uma época onde os sentimentos estão cada vez mais sendo declarados abertamente em redes sociais (...) nosso papel é tirar o ódio e o preconceito da vida das pessoas”, finaliza.