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Educação

Com investimentos de quase R$ 100 milhões em 3 anos, Estado reabre ano letivo

14 fevereiro 2018 - 21h03

O Governo do Estado investiu, nos últimos três anos, mais de R$ 68,8 milhões em reformas e ampliação dos prédios já existentes, além de R$ 10 milhões na construção de três escolas e R$ 16 milhões em dois centros de educação profissionalizante. São investimentos que tem o objetivo de assegurar aos alunos e professores um ambiente agradável e dentro dos padrões que permitam a melhoria do rendimento escolar.

Entre as beneficiadas estão prédios históricos, como o da escola Caetano Pinto, em Miranda, inaugurada em 1922, que aguardava há 24 anos por manutenção. O governo de Reinaldo Azambuja fez mais do que alguns reparos. A escola foi toda reformada, evitando assim que uma edificação que faz parte da história da cidade fosse deteriorada com o passar do tempo.

escola miranda

Construída em 1922, escola aguardava há 24 anos por reforma

“A obra prometida pelo nosso governador é uma realidade, estamos ganhando uma nova escola, com acessibilidade, piso nos corredores, salas arejadas, salão de jogos, novo reservatório de água, biblioteca, um ginásio com arquibancada”, destacou a diretora Edina Barbier Silva. “Mudou tudo, é uma nova escola, onde tínhamos sérios problemas elétricos e hidráulicos, goteiras nas salas de aula, banheiros interditados, esgoto entupido”, lembra.

Construído em 1963, o prédio da escola José Bonifácio, em Porto Murtinho, foi interditado pelo Corpo de Bombeiros após a estrutura começar a ceder. Preocupado em garantir a segurança dos alunos e professores, o governador Reinaldo Azambuja determinou a reforma estrutural que está em andamento e irá revitalizar a escola desde as bases.

escola porto murtinho

Inaugurada em 1963, escola ganha reforma estrutural do Governo

Também em andamento estão as intervenções na escola Braz Sinigáglia, em Batayporã “Essa obra é um sonho realizado, pois temos esse prédio construído nos anos de 1960, com a última reforma, uma pintura, em 1993. Desde então, não foi feita nenhuma melhoria”, revelou a diretora Glaucia Patrícia Bravin de Sá. No local, os estudantes sofriam até com goteiras e se mobilizaram pedindo ajuda do governador, que atendeu ao pedido e deu início às obras em fevereiro deste ano.

Em Maracaju, todas as escolas estaduais receberam melhorias nas instalações físicas. Com investimentos de R$ 5,2 milhões, o governo beneficiou mais de dois mil estudantes com as obras, que corrigiram desde problemas estruturais e levaram modernização, como na escola Cambaraí, onde foi inaugurado sistema de climatização nas salas de aula.

Sucateadas

No caso das reformas, as melhorias foram necessárias para garantir a segurança dos alunos e professores, além de melhorar o conforto que acaba se refletindo na melhora do aprendizado. “Havia escolas com 20, 30 e até 40 anos sem reforma. Tivemos que investir na recuperação das estruturas existentes porque os prédios da rede estadual estavam em condições precárias”, explica o engenheiro e diretor-geral de Infraestrutura da Secretaria estadual de Educação, Paulo Henrique Malacrida.

Nos últimos três anos, intervenções amplas e até estruturais tiveram de ser feitas em várias unidades de ensino. Em muitos casos, foi preciso substituir toda a fiação que não suportava a instalação de ar condicionado, além de manutenções hidráulicas e nos banheiros.

Também foram feitas adequações às normas de acessibilidade para garantir o acesso de estudantes e integrantes da comunidade escolar que possuem limitações de locomoção. Em geral, as reformas abrangeram desde elétrica e hidráulica ao telhado, pintura, acessibilidade e ampliação com construção de laboratórios e bibliotecas, modernizando as estruturas já existentes.

Poliesportivos para a comunidade

“É um espaço que será usado não só para o lazer, para o esporte, mas também para promover a integração da comunidade escolar e das famílias”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja, ao entregar a quadra coberta na Escola Estadual Zumbi dos Palmares, na comunidade quilombola Furnas do Dionísio, em Jaraguari, em novembro do ano passado.

Duas vezes por semana o espaço é aberto para atividades recreativas que envolvem toda a comunidade. Além de garantir local adequado aos estudantes, os investimentos com a construção e cobertura de quadras poliesportivas que foram feitos em inúmeras escolas beneficiaram toda a população do entorno delas.

Educação indígena e profissionalizante

A população indígena recebeu atenção especial do Governo do Estado. Com investimento de R$ 1,8 milhão do Estado e Governo Federal, foi entregue em 2016 a escola estadual Atanásio Alves, na aldeia Lalima, em Miranda. Com seis salas de aula e quadra de esportes com arquibancada, a unidade foi feita seguindo padrão da arquitetura indígena.

O distrito de Indápolis, em Dourados, também recebeu nova escola, a Joaquim Vaz de Oliveira. Junto com a escola estadual Rita Angelina Barbosa Silveira, construída no bairro Estrela Porã, o governo criou mil novas vagas no município, além de construir um centro de educação profissional.

Outra unidade profissionalizante foi entregue em Chapadão do Sul. No local, são oferecidos cursos técnicos em Açúcar e Álcool e Agricultura e Informática com o objetivo de atender à demanda da atual vocação econômica da região.