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Educação

Após relatório do TCE, prefeita deve aprofundar ajustes na Educação

22 outubro 2017 - 10h14

Com as recomendações do TCE (Tribunal de Contas do Estado) por meio do relatório da auditoria realizada na Semed (Secretaria municipal de Educação) em Dourados, a prefeita Délia Razuk iniciou ainda na manhã de sexta-feira (20), a análise do documento, junto com a secretária da pasta Denize Portolann.

Délia já adiantou que a partir desse trabalho de análise do relatório, a administração municipal vai tomar uma série de decisões, principalmente a intensificação da contenção de despesas, o que já vem acontecendo na Prefeitura como um todo; a manutenção de unidades escolares que apresentam problemas estruturais e na qualidade da educação.

Já são vários anos em que o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) apresenta queda em Dourados, segundo o levantamento mostrado para a prefeita e a administração que completa dez meses disse que tem o compromisso de reverter esse quadro. “São diversas falhas e vícios de gestão, também de anos, que devem ser superados para a moralização da máquina pública”, informa a assessoria de comunicação do Município.

Outros itens na área da educação, inclusive alguns deles que já vinham sendo debatidos pela administração municipal e preparados para encaminhar à Câmara de vereadores, também fazem parte desse processo de mudança na educação. Entre eles, critérios para a contratação de professores e a formalização do cargo de diretor de escola, conforme divulgou a assessoria.

O que o TCE mostrou

O relatório do TCE apontou, entre outros itens, que Dourados registra o menor índice na avaliação do Ideb entre os municípios da região, com nota abaixo de 5,0 e que a melhoria nos salários dos servidores da Educação nos últimos anos (um ganho real de 80% de reajuste) não contribuiu para melhorar a qualidade do ensino.

Conforme ainda o Tribunal de Contas, falhas e vícios de gestão que se arrastam por muitos anos ajudam a formar o quadro de falência da educação pública. “A superação de tudo isso e a moralização da máquina pública cabe a atual gestão em seus 4 anos de mandato”, diagnosticou o documento apresentado sesta-feira na Câmara de Vereadores pela conselheira do TCE, professora Marisa Serrano.

“Ausência de transparência na gestão da Secretaria de Educação nos últimos anos, com a inexistência de processo seletivo para contratação de professores temporários” e o indicativo, revelado por 63,64% dos diretores ouvidos (alguns deles há quase 20 anos no cargo) de que seus alunos não estão preparados para a prova do Ideb, preocupam a prefeita.