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Educação

Programa Terceira Idade na Universidade encerrará inscrições nesta quinta-feira

02 maio 2017 - 15h45Por ACS/UFGD

Professores ressaltam os benefícios tanto para o estudante quanto para a turma que puder conviver com ele

Quem tem mais de 55 anos não precisa fazer o vestibular para ser estudante da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Por meio do Programa Terceira Idade na Universidade, quem quer continuar aprendendo pode se inscrever para cursar uma entre 25 disciplinas ofertadas nos cursos de Letras, Ciências Sociais, História, Geografia, Psicologia, Pedagogia, Educação Física, Artes Cênicas e Química.

A inscrição é gratuita e os requisitos são: ter mais de 55 anos e ter concluído o ensino médio. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e entregar até o dia 4 de maio, na Secretaria do Centro de Formação da UFGD, que funciona das 8h às 11h e das 14h às 17h, no prédio da reitoria da universidade, na Rua João Rosa Góes, número 1761, Vila Progresso.

Todas as informações sobre quais disciplinas são oferecidas, o horário das aulas, e a ficha de inscrição estão disponíveis no edital.

Diversidade na sala de aula

A professora Junia Cristina Pereira dá aulas no curso de Artes Cênicas e abriu duas vagas para estudantes do Programa Terceira Idade na Universidade na disciplina de Dramaturgia III.

“Esta disciplina é focada no exercício da escrita dramatúrgica, os alunos serão estimulados a escrever pequenas cenas, a partir de exercícios e estímulos. Os textos resultantes são comentados e compartilhados entre todos. Assim, penso que a contribuição da terceira idade nessa disciplina será com sua visão de mundo que trará novos olhares para o grupo. Em uma atividade criativa, a experiência de vida costuma ser determinante”, avalia Junia.

Outro professor que abriu vagas para estudantes da terceira idade é Thiago Cavalcante, do curso de História. “A maioria dos estudantes são muito jovens. Sendo assim, os colegas mais experientes, potencialmente, podem contribuir trazendo olhares diferenciados sobre as questões que serão discutidas em sala de aula. Necessariamente alguém que tem mais experiência de vida olha para diferentes questões a partir de outros filtros e essa diversidade de olhares tende a enriquecer os debates o que é muito positivo para a formação do todas/os”, afirma o professor.

Thiago ainda destaca que a presença desses alunos é uma oportunidade para mostrar um pouco do trabalho da comunidade acadêmica, que às vezes é pouco conhecido de boa parte da população devido à distância da Cidade Universitária com relação ao centro da cidade.

“Também é uma forma de ouvir um pouco os anseios das pessoas com relação ao que a Universidade pode oferecer a elas. Além disso, acredito que cursar uma disciplina isolada pode ser um estímulo para que esse público retorne aos bancos universitários como alunos regulares, afinal nunca é tarde para voltar a estudar”, estimula o docente.

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