“Estamos entrando na era das energias de baixo carbono”. A afirmação é do presidente da União da Indústria da Cana de Açúcar, Marcos Jank, enfocando o panorama das possibilidades que se abrem para a cultura e industrialização de cana de açúcar., um dos palestrantes do Congresso de Tecnologia na Cadeia Produtiva da Cana-de-Açúcar em MS (Canasul), evento realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande (MS).
A referência ao carbono tem o apelo da sustentabilidade, uma vez que o etanol tem se mostrado uma das bandeiras nacionais mais significativas quando o assunto é preservação ambiental. Segundo Jank, desde março de 2009 o consumo de etanol superou o de gasolina no País. “Tenho a satisfação de dizer lá fora que no Brasil o combustível alternativo é o fóssil, pois o consumo maior é de biocombustível”, apontou. Um dos argumentos mais convincentes na defesa do etanol no âmbito internacional é justamente o ecológico, uma vez que o álcool de cana reduz em 61% as emissões de carbono em relação à gasolina, quando o álcool de milho atinge uma redução de 21%. “Essa comprovação é o passaporte (do etanol) para o mundo, mas o visto ainda são as tarifas, que dificultam e entrada do álcool produzido no Brasil no mercado externo”, pontuou.
Neste sentido, a mudança no comportamento do consumidor brasileiro pode servir de incentivo, uma vez que a exigência por carros flex obrigou fabricantes de veículos a se adaptarem ao mercado nacional. Por enquanto esta é uma característica interna, porque “flex lá fora é jabuticaba”, comparou, referindo-se à fruta que é essencialmente brasileira.
Jank traduziu na palestra o momento vivido pelo setor no Estado ao iniciar sua fala dizendo que o crescimento do setor sucroalcooleiro em Mato Grosso do Sul, que chega a 60% nas últimas safras, dá o ânimo que o setor não encontra em Brasília. Entre os fatores de otimismo está a produtividade nacional, que pulou de três mil litros na década de 1980, quando o Governo Federal implantou o Proálcool, para oito mil litros por hectare. “E temos tecnologia para chegar a 14 mil litros por hectare nos próximos anos”, destacou.
A bioenergia, produzida com palha e bagaço de cana, é uma das perspectivas mais promissoras que se desenham para o segmento sucroalcooleiro. A fabricação do chamado plástico de baixo carbono, um produto a base de etanol que concentra de 30% a 40% do elemento, é outra possibilidade. Segundo Jank, a Coca-Cola já fabrica no Brasil de modo experimental garrafas pet com o material, que futuramente deverá ter características biodegradáveis.
O crescimento do setor sucroalcooleiro deu o tom dos discursos na Canasul. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, conceituou o setor como “consolidado e em franca expansão” no Estado. Mato Grosso do Sul conta atualmente com 21 usinas, sendo que três estão em fase de implantação. O processamento de cana vai chegar a 38 milhões de toneladas na safra 2010, alimentando um setor que gera cerca de 30 mil postos de trabalho.
O presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do MS (Biosul), Roberto Hollanda, e a secretária de Produção e Turismo (Seprotur), Tereza Cristina da Costa Dias, também destacaram a prosperidade do segmento, enfatizando que desde o primeiro Canasul , há quatro anos, o setor se consolidou como um dos mais importantes do agronegócio no Estado.
As obras de duplicação da rodovia BR-163, no trecho entre a Embrapa e o distrito de Vila Vargas, em Dourados, já estão concluídas e a estrada já foi totalmente liberada nos dois sentidos. Alguns homens ainda trabalhavam, na semana passada, no plantio de grama na canaleta central que divide as duas pistas, mas o leito viário operava normalmente.
A duplicação beneficia o perímetro urbano do município, desde o trecho que compreende a área a um quilômetro após a Embrapa (sentido Dourados-Caarapó), passando pelo trevo de acesso ao Distrito Industrial de Dourados (DID), Parque de Exposições “João Humberto de Carvalho” e os bairros Parque das Nações I e II, até Vila Vargas.
A obra inclui a construção de novas rotatórias e nova passagem de nível entre o Parque das Nações I e II, além da recuperação da já existente, com o objetivo de propiciar mais segurança aos moradores.
“Sinto-me satisfeito pela conclusão desta obra, que era um sonho da população douradense e um compromisso que assumimos com a população douradense, pois se trata de um projeto estratégico tanto para a segurança no trânsito, quanto para o desenvolvimento do município”, afirma o deputado Geraldo Resende, responsável pela viabilização dos recursos que garantiram a duplicação.
A obra consumiu recursos da ordem de R$ 22 milhões, do Governo Federal.
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