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Brasil já registra pandemia de H1N1, diz Ministério

17 junho 2016 - 16h20

Desde 2009, quando a pandemia do H1N1 matou mais de 2 mil pessoas no Brasil, o país não registrava um número tão alto de vítimas pelo vírus. Em 2016, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta semana, 886 pessoas morreram por H1N1.

De acordo com o médico Caio Rosenthal, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o vírus chegou “antes do previsto” e pegou todo mundo desprevenido, sem anticorpos. “Como a epidemia veio antes do esperado, a população vulnerável, ou seja, sem vacina, estava desprotegida”.

“Assim que a vacina começou a ser distribuída, os casos reduziram consideravelmente. Então, só posso imaginar que era uma população que estava sem anticorpo natural e vacinado”, completou Rosenthal.

A antecipação da temporada de gripe no Brasil foi atípica, segundo especialistas. “O esperado seria ter o pico de casos no mês de julho. O que está acontecendo neste momento [conforme levantamento de abril] é uma antecipação de circulação do H1N1”, disse a pediatra Lucia Bricks, diretora médica de Influenza na América Latina da Sanofi Pasteur.

Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.

Ao todo, foram notificados 4.581 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 em 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em 2015, foram 141 casos de SRAG, em 2014, 465 casos e em 2013, 3.733 casos, conforme divulga o G1.

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