A Argentina começou a Copa América tropeçando. Faltou talento aos donos da casa nesta sexta-feira, na abertura da competição, e a turma de Messi & Cia. não conseguiu passar pela forte marcação da Bolívia. O resultado acabou sendo um sofrido 1 a 1, frustrante para a torcida que encheu o estádio Ciudad de La Plata. Pior: o bom resultado para os bolivianos foi construído com colaboração brasileira.
A Bolívia abriu o placar no segundo tempo, contando com a ajuda do volante Banega – o pior em campo do lado argentino -, que não segurou uma finalização de calcanhar de Edivaldo Rojas, brasileiro naturalizado boliviano. Vexame que só serviu para marcar ainda mais a péssima atuação do jogador.
O empate só saiu quando o talento falou mais alto. Agüero entrou no segundo tempo e, pouco depois de pisar o gramado, fez um golaço.
Mas o placar não mudou e a Bolívia saiu do gramado com um precioso ponto conquistado contra os favoritos ao título e anfitriões.
Já o técnico Sergio Batista pareceu ter esquecido dos reservas e não chegou a fazer a terceira substituição que teria direito.
Agora os dois times somam apenas um ponto cada no Grupo A da competição. Neste sábado Colômbia e Costa Rica fazem a outra partida da chave, às 15h30, em San Salvador de Jujuy. Quem vencer larga na frente na primeira rodada. Se der outro empate, embola tudo, como devem estar torcendo argentinos - principalmente e bolivianos.
Três volantes e pouco talento
Batista começou o jogo apostando pouco e escalou o time titular com três volantes: Mascherano mais próximo dos zagueiros, Cambiasso um pouco mais à frente e Banega no meio, quase como um armador. Não deu certo. O trio de frente, formado por Tevez, Lavezzi e Messi, pouco viu a cor da bola e as chances no primeiro tempo foram raras.
Tevez não esteve uma grande noite e Lavezzi abusou da individualidade e correria muitas vezes. Messi tentava alguma jogada de efeito, mas, sozinho, pouco conseguiu fazer. Para quem está acostumado a conversar com Xavi, entender-se com Banega é missão difícil.
A Bolívia, ciente de que muito faria se não levasse gol, jogava recuada, tentando um ou outro contra-ataque quando o momento do jogo permitia. Marcelo Moreno, bem conhecido pelos cruzeirenses, era o único atacante do time – pouco, mas do tamanho da ambição boliviana.
Com Messi isolado e pouco inspirado, o primeiro tempo terminou mesmo em um insosso 0 a 0 e muita impaciência da torcida argentina.
Logo no início da etapa final, aconteceu a surpresa. Em lance aparentemente despretensioso pelo lado esquerdo, a Edivaldo Rojas, brasileiro naturalizado boliviano, desviou um escanteio com o calcanhar e marcou um golaço – meio sem querer, mais ainda um belo gol.
A Bolívia abriu o placar no segundo tempo, contando com a ajuda do volante Banega – o pior em campo do lado argentino -, que não segurou uma finalização de calcanhar de Edivaldo Rojas, brasileiro naturalizado boliviano. Vexame que só serviu para marcar ainda mais a péssima atuação do jogador.
O empate só saiu quando o talento falou mais alto. Agüero entrou no segundo tempo e, pouco depois de pisar o gramado, fez um golaço.
Mas o placar não mudou e a Bolívia saiu do gramado com um precioso ponto conquistado contra os favoritos ao título e anfitriões.
Já o técnico Sergio Batista pareceu ter esquecido dos reservas e não chegou a fazer a terceira substituição que teria direito.
Agora os dois times somam apenas um ponto cada no Grupo A da competição. Neste sábado Colômbia e Costa Rica fazem a outra partida da chave, às 15h30, em San Salvador de Jujuy. Quem vencer larga na frente na primeira rodada. Se der outro empate, embola tudo, como devem estar torcendo argentinos - principalmente e bolivianos.
Três volantes e pouco talento
Batista começou o jogo apostando pouco e escalou o time titular com três volantes: Mascherano mais próximo dos zagueiros, Cambiasso um pouco mais à frente e Banega no meio, quase como um armador. Não deu certo. O trio de frente, formado por Tevez, Lavezzi e Messi, pouco viu a cor da bola e as chances no primeiro tempo foram raras.
Tevez não esteve uma grande noite e Lavezzi abusou da individualidade e correria muitas vezes. Messi tentava alguma jogada de efeito, mas, sozinho, pouco conseguiu fazer. Para quem está acostumado a conversar com Xavi, entender-se com Banega é missão difícil.
A Bolívia, ciente de que muito faria se não levasse gol, jogava recuada, tentando um ou outro contra-ataque quando o momento do jogo permitia. Marcelo Moreno, bem conhecido pelos cruzeirenses, era o único atacante do time – pouco, mas do tamanho da ambição boliviana.
Com Messi isolado e pouco inspirado, o primeiro tempo terminou mesmo em um insosso 0 a 0 e muita impaciência da torcida argentina.
Logo no início da etapa final, aconteceu a surpresa. Em lance aparentemente despretensioso pelo lado esquerdo, a Edivaldo Rojas, brasileiro naturalizado boliviano, desviou um escanteio com o calcanhar e marcou um golaço – meio sem querer, mais ainda um belo gol.
No lance, Banega, o ‘nome do jogo’, tentou parar a bola, mas deixou escapar e o goleiro Romero completou a lambança: 1 a 0 e muita festa em campo dos incrédulos jogadores bolivianos.
Batista mal teve tempo de ver a mudança no seu time, que ganhou o talento de Di Maria no intervalo, no lugar de Cambiasso.
Atrás no placar, a Argentina foi à frente a busca da virada, a cada minutos mais difícil. Jogando aberto, Di Maria conseguia tramar boas jogadas, mas faltava alguém para colocar a bola para dentro. Enquanto isso, Higuaín, companheiro de Di Maria no Real Madrid, segue entre os reservas.
Agüero salva
Quando Batista voltou a olhar para o banco, decidiu dar uma chance para o talento: lançou Agüero no jogo e tirou o atabalhoado Lavezzi. Deu certo. Cinco minutos depois o baixinho do Atlético de Madrid, pai do neto de Maradona, marcou um golaço de verdade, acertando um chute forte no ângulo.
O tento deu mais esperança ao nervoso time argentino e, ele, Agüero passou a ser o protagonista, com um Messi cada vez mais apagado.
Descansado, o jogador teve as melhores chances nos minutos finais, mas a bola não entrou. Tudo que conseguiu fazer foi evitar um vexame maior. O resultado, porém, ficou bem longe do que imaginavam os argentinos que faziam festa antes da boal rolar.
FICHA TÉCNICA
ARGENTINA (1)
Romero, Zanetti, Burdisso, Gabriel Milito e Rojo; Banega, Mascherano e Cambiasso (Di María); Lavezzi (Agüero), Messi e Tévez. Técnico: Sergio Batista
BOLÍVIA (1)
Arias, Álvarez, Raldes, Rivero e Gutiérrez; Joselito Vaca (Chávez), Flores, Robles e Campos (Arce); Rojas (Cardozo) e Marcelo Moreno. Técnico: Gustavo Quinteros
Gols: Rojas, aos dois minutos, e Agüero, aos 30 minutos do segundo tempo
Estádio: Ciudad de La Plata, em La Plata (ARG)
Data: 1/7/2011
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (URU). Auxiliares: Miguel Nievas (URU) e Luis Alvarado (EQU)
Cartões amarelos: Flores, Gutiérrez, Chávez e Rivero (BOL); Tévez e Lavezzi (ARG)
Cartões vermelhos: não houve
Batista mal teve tempo de ver a mudança no seu time, que ganhou o talento de Di Maria no intervalo, no lugar de Cambiasso.
Atrás no placar, a Argentina foi à frente a busca da virada, a cada minutos mais difícil. Jogando aberto, Di Maria conseguia tramar boas jogadas, mas faltava alguém para colocar a bola para dentro. Enquanto isso, Higuaín, companheiro de Di Maria no Real Madrid, segue entre os reservas.
Agüero salva
Quando Batista voltou a olhar para o banco, decidiu dar uma chance para o talento: lançou Agüero no jogo e tirou o atabalhoado Lavezzi. Deu certo. Cinco minutos depois o baixinho do Atlético de Madrid, pai do neto de Maradona, marcou um golaço de verdade, acertando um chute forte no ângulo.
O tento deu mais esperança ao nervoso time argentino e, ele, Agüero passou a ser o protagonista, com um Messi cada vez mais apagado.
Descansado, o jogador teve as melhores chances nos minutos finais, mas a bola não entrou. Tudo que conseguiu fazer foi evitar um vexame maior. O resultado, porém, ficou bem longe do que imaginavam os argentinos que faziam festa antes da boal rolar.
FICHA TÉCNICA
ARGENTINA (1)
Romero, Zanetti, Burdisso, Gabriel Milito e Rojo; Banega, Mascherano e Cambiasso (Di María); Lavezzi (Agüero), Messi e Tévez. Técnico: Sergio Batista
BOLÍVIA (1)
Arias, Álvarez, Raldes, Rivero e Gutiérrez; Joselito Vaca (Chávez), Flores, Robles e Campos (Arce); Rojas (Cardozo) e Marcelo Moreno. Técnico: Gustavo Quinteros
Gols: Rojas, aos dois minutos, e Agüero, aos 30 minutos do segundo tempo
Estádio: Ciudad de La Plata, em La Plata (ARG)
Data: 1/7/2011
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (URU). Auxiliares: Miguel Nievas (URU) e Luis Alvarado (EQU)
Cartões amarelos: Flores, Gutiérrez, Chávez e Rivero (BOL); Tévez e Lavezzi (ARG)
Cartões vermelhos: não houve