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Futebol

Fifa estuda punir CBF por práticas homofóbicas em jogo contra Paraguai

04 abril 2017 - 21h46

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) foi notificada pela Fifa a apresentar defesa a respeito da acusação de gritos homofóbicos feitos por torcedores durante a partida contra o Paraguai, realizado dia 28 de março, na Arena Corinthians, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Em vários tiros de meta do goleiro Anthony Silva, a torcida gritava "Ôooo bicha!", coro que tem sido comum em duelos de clubes em São Paulo. A informação foi dada inicialmente pelo "Estado de S. Paulo", confirmada pelo GloboEsporte.com e ganhou repercussão nas redes sociais.

Recentemente, em uma reunião do conselho da Fifa, a Conmembol, a CBF e a Concacaf pediram formalmente para a principal entidade que controla o esporte mundial aliviar as punições. O principal argumento seria que o ato é algo cultural ao futebol local, não sendo caracterizado um crime. Alguns países da América Central reclamaram especialmente do valor das multas. O caso do Panamá foi apresentado como exemplo: uma multa de 25 mil francos suíços (US$ 25 mil) equivale ao montante arrecadado com bilheteria num jogo da seleção.

Antes da acusação do jogo contra o Paraguai, a seleção brasileira já foi punida duas vezes por conta dos gritos homofóbicos em estádios no país pelas eliminatórias. Em novembro do ano passado, a Fifa multou a CBF em 25 mil francos suíços (R$ 83 mil na cotação atual) pelo mesmo motivo na partida contra a Bolívia, em Natal. Antes, contra a Colômbia, em Manaus, uma outra punição foi aplicada ao principal órgão do futebol brasileiro em 20 mil francos suíços.

A partida na Arena Corinthians marcou a classificação antecipada do time de Tite à Copa do Mundo: com a vitória de 3 a 0 o Brasil chegou aos 33 pontos e garantiu matematicamente um lugar entre os quatro primeiros das eliminatórias sul-americanas. O quinto lugar disputará a repescagem contra a Oceania, informa publicação do portal Globoesporte.com.

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