Menu
Buscarquarta, 24 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
33°C
Agronegócio

Ruralistas se reúnem como ministro e reiteram compromisso com preservação de matas

14 fevereiro 2011 - 20h30Por Redação Douranews, com R7

Preocupada em evitar que o Executivo envie ao Congresso uma proposta alternativa para o Código Florestal, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), fez nesta segunda-feira (14) uma visita ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, para apresentar um estudo que mostra o crescimento das áreas florestais em terras particulares.

De acordo com a CNA, enquanto as áreas produtivas aumentaram 32,1% entre 1960 e 2006, as áreas de mata e floresta dentro de propriedades privadas cresceram 72,5%. Conforme o estudo, dos 329,9 milhões de hectares de áreas privadas, quase 100 milhões estão cobertos por matas e florestas.

A senadora disse que, “em 46 anos, o crescimento das matas e florestas localizadas dentro de áreas privadas foi mais do que o dobro [em termos proporcionais] do crescimento geral registrado das áreas privadas”.

Estamos totalmente inseridos no processo de melhoria das condições das matas ciliares, protegendo a água e todas as encostas que estiverem ferindo os aquíferos e rios subterrâneos, porque estas são nossas fontes de vida.

O estudo apresentado pela CNA ao ministro tem como base dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Kátia Abreu acrescentou que as preocupações dos ambientalistas, de que o novo código representaria uma anistia para produtores que desmataram no passado, têm um “foco errado”, e ressaltou que os produtores também estão preocupados em conter o desmatamento.

Rossi também descartou a possibilidade de que o governo apresente uma proposta alternativa ao texto que já está no Congresso. Segundo ele, as informações de que a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, teria acenado com essa hipótese não procedem.

Não creio nessa possibilidade porque estou certo de que conseguiremos chegar a um consenso. É natural que a ministra apresente propostas, assim como faz a senadora Kátia Abreu.

O ministro afirmou que o código está obsoleto e precisa se atualizar, como ocorre com qualquer lei com mais de 40 anos.

Estamos todos voltados para a construção de um consenso. A decisão, portanto, será do Congresso Nacional.