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Economia

Preços de alimentos têm recorde de alta, diz FAO

03 fevereiro 2011 - 13h06Por Redação Douranews, com Reuters

Os preços globais dos alimentos atingiram recorde de alta em janeiro, informou nesta quinta-feira a FAO, o órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, acrescentando que o movimento deve persistir.

O índice subiu pelo sétimo mês seguido, registrando o maior patamar desde o início da série histórica, em 1990, ultrapassando a recorde anterior de 224,1, atingido em junho de 2008, durante a crise mundial de alimentos de 2007/2008.

O Índice de Preços de Alimentos, que mede os preços mensais para uma cesta contendo cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, registrou uma média de 230,7 pontos em janeiro, contra 223,1 pontos em dezembro.

O forte aumento nos preços de alimentos atraíram novamente as atenções após contribuir para os protestos que derrubaram o presidente da Tunísia em janeiro.

A inflação dos preços de alimentos também está entre as principais motivações dos protestos no Egito e na Jordânia, aumentando especulações de que outros países na região irão proteger seus estoques de grãos para garantir o abastecimento às suas populações.

A intensa seca nos países da região do Mar Negro durante o ano passado, as fortes chuvas na Austrália e o tempo seco na Argentina, além da previsão de uma alta repentina na demanda após a agitação no norte da África e no Oriente Médio, contribuíram para impulsionar os preços dos grãos.

O Índice de Preço do Açúcar da FAO atingiu uma alta recorde de 420,2 pontos, em comparação aos 398,4 pontos em dezembro.

O Índice de Preço de Cereais, que inclui os preços de alimentos básicos como trigo, arroz e milho, subiram para uma média 244,8 pontos em janeiro, o índice mais alto desde julho de 2008, mas abaixo da máxima de abril de 2008, segundo os dados.

O Índice de Preço de Oleaginosas aumentou para 277,7 pontos em janeiro, contra 263,0 pontos em dezembro, e se aproximou do índice recorde de junho de 2008.

A FAO revisou sua série inteira de índices desde 1990 por conta de uma mudança nos cálculos para o componente de carnes, mas o mês de junho de 2008 continuou sendo a maior alta do índice antes de janeiro de 2011.

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