O acordo, iniciado em julho do ano passado, prevê que a Oi também vai adquirir 10 por cento de participação na Portugal Telecom e que ambas as empresas "traçarão juntas planos de intercâmbio tecnológico, de compras conjuntas e de expansão internacional". As empresas não informaram prazos para os planos futuros.
Antes de ingressar na Oi, a operadora portuguesa dividia com a Telefónica o controle da Vivo.
A formalização da parceria também prevê uma fusão da empresa de central de atendimento a clientes da Oi, Contax, com a Dedic, da Portugal Telecom.
Segundo comunicado da Portugal Telecom ao mercado português, a companhia vai "consolidar proporcionalmente 25,6 por cento da Oi e 44,4 por cento da CTX" (controladora da Contax).
A operação permitirá que a Oi (Tele Norte Leste Participações e Telemar Norte Leste) seja capitalizada em até 12 bilhões de reais com a emissão de ações ordinárias e preferenciais, acelerando a redução do índice de endividamento e aumentando a capacidade de investimento do grupo. A capitalização vai ocorrer via investimento direto de 3,27 bilhões de reais pelos atuais acionistas e pela Portugal Telecom.
Com isso, a operação permitirá à Oi ampliar capacidade de investimento e de expansão nacional nos mercados de banda larga fixa e móvel, TV por assinatura e serviços convergentes.
Pelo acordo, a parceria das empresas acontece com a Portugal Telecom adquirindo participação acionária de 35 por cento nas holdings controladoras da AG Telecom e da LF Tel, que controlam a Telemar Participações. A empresa portuguesa também terá fatia de 12,1 por cento na Telemar Participações, comprando ações de outros acionistas da holding e integrando o aumento de capital da Telemar Participações.