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Economia

Consumo de energia elétrica cresceu menos que o previsto em 2010

24 janeiro 2011 - 18h15Por Redação Douranews, com Reuters

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu em 2010 ante 2009 por conta da recuperação da economia, com as classes residencial e comercial com patamar elevado de crescimento, enquanto a classe industrial consolidou a recuperação iniciada no segundo semestre de 2010.

O avanço, entretanto, ficou pouco abaixo do previsto em outubro pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo a empresa, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, no ano passado o consumo cresceu 7,8 por cento, para 419.016 gigawatts-hora (GWh), avanço inferior aos 8,1 por cento anteriormente estimados.

"O consumo industrial de energia elétrica na rede liderou a expansão do mercado em 2010, contribuindo com 4,5 pontos percentuais na taxa anual de 7,8 por cento do consumo total" disse a EPE, em comunicado.

No ano passado, o consumo dessa classe cresceu 10,6 por cento ante 2009, chegando a 183.743 GWh, superando os valores de consumo registrados em 2008, antes da crise financeira. A região Sudeste, disse a EPE, foi a região que apresentou o maior crescimento no consumo industrial, de 13,1 por cento.

Em dezembro, o segmento industrial apresentou crescimento de 6,3 por cento ante o mesmo mês de 2009, totalizando 15.524 GWh.

Já o consumo residencial avançou 6,3 por cento no ano passado, para 107.160 GWh, mantendo o mesmo patamar de crescimento registrado em 2009, de 6,4 por cento.

"A evolução deste consumo nos últimos anos tem sido favorecida por um mercado de trabalho aquecido (taxa de desocupação em queda e aumento do emprego formal, da massa salarial e do rendimento médio) e pela oferta de crédito, que vem estimulando a aquisição de aparelhos eletrodomésticos com decorrente consumo adicional de eletricidade."

Em dezembro de 2010, o consumo da classe residencial cresceu 4,6 por cento.

O consumo comercial de energia elétrica, por sua vez, registrou expansão de 5,9 por cento em 2010 ante 2009, para 69.086 GWh. "O aumento da renda e do crédito também funcionou como estímulo ao comércio e ao setor de serviços, e isso se deu de forma mais intensa no Norte e no Nordeste", afirmou a EPE. Nestas duas regiões o crescimento em 2010 ante o ano anterior foi de, respectivamente, 11 por cento e 8,9 por cento.

Em dezembro, o consumo comercial teve elevação de 3 por cento.

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