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Criação de empregos formais bate recorde em 2010

21 janeiro 2011 - 18h20

O Brasil perdeu em dezembro 407,5 mil postos formais de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Apesar do dado negativo, o País encerrou o ano com um saldo de 2,524 milhões de vagas. Esse é o melhor resultado desde 1992 quando teve início a série histórica do Caged. O recorde anterior havia sido registrado em 2007. Naquele ano, o saldo de postos de trabalho formais atingiu 1.617.392. Entre 2003 e 2010, durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram criados cerca de 15 milhões de empregos no Brasil. Para alcançar esse resultado, o Ministério do Trabalho contabilizou, pela primeira vez, os dados de empregos criados mas declarados fora do prazo ao ministério pelas empresas. Ao realizarem uma admissão ou desligamento, as empresas devem informar essa movimentação ao Ministério do Trabalho até o dia 6 do mês subseqüente. Porém, nem sempre este prazo é respeitado, e as informações recebidas fora do prazo nunca foram computadas nas estatísticas mensais do Caged. Essas vagas, que geralmente são informadas somente na divulgação da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), no meio do ano, somaram 387 mil em 2010. Sem a mudança na metodologia de divulgação, teriam sido criados, pelo critério antigo, 2,137 milhões de empregos com carteira assinada no ano passado. O desempenho no ano superou a meta estabelecida pelo ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi, em maio de 2010. Na véspera das comemorações do Dia do Trabalho, Lupi havia divulgado a ampliação da meta de geração de empregos com carteira assinada no País de 2 milhões para 2,5 milhões para o ano passado, após os sucessivos resultados recordes registrados pelo Caged até aquele momento. O melhor resultado mensal da história no mercado de trabalho foi registrado em junho de 2008, quando o saldo líquido de empregos atingiu 309.442 postos formais no Brasil.

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