Menu
Buscarquinta, 18 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
24°C
Economia

Longen espera que taxa de juros não aumente mais de 0,5 ponto percentual

19 janeiro 2011 - 16h17Por Redação Douranews, com Assessoria

O Banco Central deve continuar usando a Selic para controlar a pressão inflacionária do País

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) define nesta quarta-feira (19/01) o novo percentual da taxa básica de juros, a Selic, e a expectativa do presidente da Fiems, Sérgio Longen, é que os diretores da autarquia monetária não elevem os atuais 10,75% ao ano em mais de 0,5 ponto percentual. “O custo Brasil, formado pela taxa de juros, variação cambial e carga tributária, é o grande entrave para os investimentos, o que acaba interferindo negativamente na competitividade industrial”, analisou.

Na avaliação de Sérgio Longen, a política de juros altos acaba gerando mais impostos para poder cobrir os gastos públicos. “A elevação da taxa básica de juros é prejudicial, porém se faz necessária no momento para combater o risco de inflação que surgiu no fim do ano passado. Infelizmente, a política de aumento dos juros e restrição ao crédito é a ferramenta que vem sendo utilizada com sucesso no combate à inflação”, analisou, lembrando que um dos objetivos da Selic é controlar a pressão inflacionária do País.

Segundo especialistas da FGV-EESP (Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), o Copom enfrenta pressões inflacionárias de curto prazo que devem ser intensificadas nas próximas semanas, sobretudo, no grupo alimentação devido ao aumento das chuvas que afetam a oferta de alguns produtos agrícolas, provocando a alta dos preços. Por isso, a expectativa é que a alteração na taxa básica de juros fique em 0,5 ponto percentual, passando de 10,75% ao ano para 11,25% ao ano.