Sonho do setor cafeeiro do Brasil: ver cada chinês tomar uma xícara de café por dia. Esse cenário não parece impossível, mas está longe. Afinal, o Brasil ainda não encontrou o caminho externo da industrialização do café.
Apesar de liderar a produção, as exportações de café torrado e moído, de maior valor agregado, recuam. Após bater US$ 36 milhões em 2008, as receitas vêm caindo e, em 2010, ficaram próximas de US$ 20 milhões.
O país que mais vende ao Brasil é a Suíça, terra do Nespresso. A seguir vem o Reino Unido, do Dolce Gusto. Ambos são da Nestlé, que importa parte dos grãos do Brasil e os industrializa na Europa.
Apesar de as principais indústrias brasileiras estarem nas mãos de multinacionais, as exportações de café industrializado não deslancham.