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Eike Batista anuncia carro elétrico para 2014

16 setembro 2010 - 13h51Por Redação Douranews

O mega-empresário Eike Batista anunciou a contrução de uma fábrica de veículos movidos a energia elétrica que será construida em São João da Barra (RJ). O custo inicial do empreendimento é de US$ 1 bilhão, e a composição acionária será majoritariamente brasileira. Eike disse também que está buscando financiamento do BNDS, acrescentando que a produção inicial será de 100 mil carros totalmente movidos por baterias elétricas. A tecnologia utilizada será japonesa e européia.

“A gente está enxergando que, nos próximos dez anos, o Brasil vai consumir 8 milhões de automóveis por ano. Então, tem espaço para gente nova, tem espaço para a indústria nacional, até pelo carinho que o brasileiro teria em comprar um carro bem feito. Vai ser uma empresa nacional, com know-how estrangeiro”, disse Eike, durante a Exposição Rio Oil & Gas, que reúne as principais empresas de petróleo e gás do mundo.

Para ele os carros elétricos representam uma tendência definitiva, explicando que as baterias serão de tecnologia japonesa e o restante do veículo – para cinco passageiros e autonomia de 160 quilômetros – terá concepção e design europeu e brasileiro.

“O negócio do carro elétrico é irreversível. A pessoa que gasta R$ 200 por mês em combustível, num carro elétrico, botando ele na tomada à noite, vai gastar menos que R$ 20. O problema hoje ainda é que o custo inicial da compra do carro está caro, mas o preço das baterias está despencando. Tem uma revolução acontecendo nessa área”.

O empresário afirmou que este será o primeiro carro brasileiro, depois da experiência do empresário João Augusto Gurgel, nos anos 70 e 80, que chegou a produzir 43 mil veículos 100% nacionais. “Este é o meu conceito”. Perguntado onde Gurgel havia falhado, Eike respondeu: “O Gurgel quis conceber um carro do zero. Na época ele usava motor Volkswagen. Aí ele foi desenvolver um motor próprio, uma caixa de mudança própria e entrou em uma seara complicada”.

Eike ressaltou que o veículo elétrico também deverá receber incentivos por conta de questões ambientais, pois não polui e praticamente não produz ruído. Ainda sem nome determinado, ele sugeriu que a fábrica poderia se chamar FBX, de “Fábrica Brasileira de Automóveis”, mais a letra X, que aparece em todas suas empresas.

(Com informações da Agência Brasil)

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