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Medidas anticíclicas mantém rítmo de crescimento no Brasil

15 setembro 2010 - 13h13Por Redação Douranews

As medidas anticíclicas adotadas pelo governo após o recrudescimento da crise econômica com a quebra do banco americano de investimento Lehman Brothers foram fundamentais para evitar um estrago pior que a queda de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. “O crescimento da economia mostra que as medidas deram muito certo”, resume Roberto Padovani, estrategista-chefe do banco alemão WestLB, segundo o portal iG.

O susto provocado pela quebra do gigantesco banco norte-americano fez o dinheiro desaparecer da praça. O crédito secou. Quem tinha liquidez, tratou de segurá-la para enfrentar eventuais problemas. Para recolocar a economia nos trilhos, o governo federal adotou uma série de medidas em dois campos: fiscal e monetário.

Na área fiscal, veio a atuação dos bancos federais, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, que passaram a liberar dinheiro em toneladas para que os investimentos não tivessem uma paralisia. Em dois anos, o Tesouro Nacional injetou R$ 180 bilhões no banco estatal de fomento para que mantivesse o nível de empréstimos às empresas. “O BNDES colocou uma enormidade de dinheiro na economia, o que é um risco”, critica Felipe Salto, economista da Tendências Consultoria.

Ainda no campo fiscal, houve a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para diversos setores, como carros zero-quilômetro e caminhões, móveis, eletrodomésticos e material de construção, estimulando o consumo. “Havia uma discussão no mercado se essas ações haviam sido eficazes para a retomada da economia e elas realmente foram”, comenta Padovani.

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