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Economia

Empréstimos em 2011,bancos devem dificultar

06 dezembro 2010 - 14h33Por Redação Douranews/com r7

Os bancos devem segurar a oferta de empréstimos ao consumidor, seja por meio de financiamentos de veículos, crédito pessoal ou consignado (com desconto em folha de pagamento) após a decisão do Banco Central de retirada de R$ 61 bilhões dos bancos para frear a economia.

A saída desse dinheiro envolve uma mudança nas regras do compulsório (dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositado no Banco Central), já que essa grana é usada pelas instituições financeiras para oferecer crédito a empresas e consumidores.

O BC anunciou também novas regras para a concessão de empréstimos, que entram em vigor somente em 1º de julho do ano que vem. Os bancos terão que contar agora com uma reserva maior de dinheiro, porque o capital que as instituições são obrigadas a manter para conceder o crédito aumentou de 11% do valor do empréstimo para 16,5%. Ou seja, de cada R$ 1.000 emprestado, os bancos terão que ter em caixa R$ 165. Hoje, a obrigação é de R$ 110. Isso se a entrada for menor do que 20% do valor do bem.

A regra vale para os empréstimos com desconto em folha de pagamento com prazo a partir de 36 meses e financiamentos de veículos acima de 24 meses (dependendo do valor da garantia), entre outros. Somente os financiamentos imobiliários, de crédito rural e compra de veículos de carga (ônibus e caminhões) estão fora.

Com a medida, os bancos devem reduzir os prazos dos empréstimos e exigir entradas maiores nos financiamentos, o que é ruim para o consumidor, segundo Andrew Frank Storfer, presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

- Os bancos terão que fazer uma reserva maior para oferecer o financiamento. O que antes eras feito em até 60 meses ou em 36, agora não deve passar de 24 meses. A entrada [na compra] também deverá mudar, para que eles consigam manter uma taxa baixa de juros ao consumidor.

Os bancos devem absorver as novas regras antes mesmo de elas entrarem em vigor, segundo Sérgio Reze, presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

- Ainda é cedo para avaliar as repercussões, acho que os bancos estão “digerindo” o anúncio. Do ponto de vista de quem trabalha no setor, a gente está em um momento de expectativa, já que os custos dos financiamentos podem aumentar [...]. Pode ser que a avaliação cadastral [do consumidor] possa ficar mais restritiva.

Somente no mês de outubro, o volume de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 1,6 trilhão, o equivalente a 47,2% do PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, de toda a riqueza produzida no Brasil. Storfer ressalta que o volume recorde foi garantido em boa parte pelos financiamentos de veículos, que devem sofrer uma retração a partir do ano que vem.

Os bancos devem segurar a oferta de empréstimos ao consumidor, seja por meio de financiamentos de veículos, crédito pessoal ou consignado (com desconto em folha de pagamento) após a decisão do Banco Central de retirada de R$ 61 bilhões dos bancos para frear a economia.

A saída desse dinheiro envolve uma mudança nas regras do compulsório (dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositado no Banco Central), já que essa grana é usada pelas instituições financeiras para oferecer crédito a empresas e consumidores.

O BC anunciou também novas regras para a concessão de empréstimos, que entram em vigor somente em 1º de julho do ano que vem. Os bancos terão que contar agora com uma reserva maior de dinheiro, porque o capital que as instituições são obrigadas a manter para conceder o crédito aumentou de 11% do valor do empréstimo para 16,5%. Ou seja, de cada R$ 1.000 emprestado, os bancos terão que ter em caixa R$ 165. Hoje, a obrigação é de R$ 110. Isso se a entrada for menor do que 20% do valor do bem.

A regra vale para os empréstimos com desconto em folha de pagamento com prazo a partir de 36 meses e financiamentos de veículos acima de 24 meses (dependendo do valor da garantia), entre outros. Somente os financiamentos imobiliários, de crédito rural e compra de veículos de carga (ônibus e caminhões) estão fora.

Com a medida, os bancos devem reduzir os prazos dos empréstimos e exigir entradas maiores nos financiamentos, o que é ruim para o consumidor, segundo Andrew Frank Storfer, presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

- Os bancos terão que fazer uma reserva maior para oferecer o financiamento. O que antes eras feito em até 60 meses ou em 36, agora não deve passar de 24 meses. A entrada [na compra] também deverá mudar, para que eles consigam manter uma taxa baixa de juros ao consumidor.

Os bancos devem absorver as novas regras antes mesmo de elas entrarem em vigor, segundo Sérgio Reze, presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

- Ainda é cedo para avaliar as repercussões, acho que os bancos estão “digerindo” o anúncio. Do ponto de vista de quem trabalha no setor, a gente está em um momento de expectativa, já que os custos dos financiamentos podem aumentar [...]. Pode ser que a avaliação cadastral [do consumidor] possa ficar mais restritiva.

Somente no mês de outubro, o volume de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 1,6 trilhão, o equivalente a 47,2% do PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, de toda a riqueza produzida no Brasil. Storfer ressalta que o volume recorde foi garantido em boa parte pelos financiamentos de veículos, que devem sofrer uma retração a partir do ano que vem.

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