Ao ocupar a sétima posição entre as economias de todos os países, o Brasil volta ao lugar em que já esteve na metade da década de noventa. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a previsão é que o Brasil permaneça entre as sete maiores economias do mundo pelo menos até 2015, ou seja, ao longo de todo o mandato da presidente eleita Dilma Roussef. Na avaliação da senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, a nova governante do país está preparada para dar continuidade ao crescimento verificado durante o governo Lula.
"Para o Brasil estar hoje nessa posição de sétima economia do mundo contou com o trabalho, com o compromisso da hoje presidenta eleita Dilma Roussef. Então é claro que nós não apenas temos essa compreensão do tamanho da responsabilidade como temos a compreensão também de que ela dará conta porque irá continuar o que foi iniciado no governo do presidente Lula com relação à economia, com relação ao cuidado com nosso povo".
Mas para o senador Papaléo Paes, do PSDB do Amapá, o atual posicionamento da economia brasileira reflete uma evolução que começou ainda em governos anteriores, e que ele espera que seja mantida com Dilma. "Eu vejo que existe uma equipe econômica aí que vai ser montada e que logicamente vão ser aproveitados muitos dos que atuaram no atual governo, e que essa equipe está rigorosamente seguindo as diretrizes iniciadas no governo Itamar Franco, depois FHC, e que isso fez com que o Brasil depois de tantos anos de estabilidade econômica viesse a responder positivamente em nível de colocação no ranking dos países de melhor economia do mundo".
Desde meados dos anos noventa, quando o Brasil já havia ocupado o sétimo lugar entre as economias mundiais, o pior patamar foi constatado em 2002, quando a economia nacional chegou a ser a décima segunda do mundo.
