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Em seleção, desempregado tem chance igual à de empregado

16 junho 2011 - 12h36Por Redação Douranews, com Folha
Profissionais em busca de recolocação, por vezes, têm a sensação de que aqueles que estão empregados contam com chances de ser chamado para entrevistas ou mesmo contratado do que quem não está.

Jacqueline Resch, sócia-diretora da Resch Recursos Humanos, diz que ainda existem avaliadores que trabalham sob a premissa "desempregado é incompetente".

Ela pondera que a idéia é falsa. "É preciso entender o motivo pelo qual ele foi demitido, se é uma questão circunstancial ou se falta algum conhecimento", considera.

Fernando Marucci, sócio-gerente da consultoria Asap, concorda. "O fato de ele estar ou não desempregado, por si, é irrelevante."

Mais importante do que a situação do profissional é a trajetória que o profissional realizou, as experiências que acumulou e os conhecimentos que adquiriu, ressalta Resch.

A gerente da Vagas.com Alessandra Tomelin observa que candidatos desempregados ficam mais ansiosos. Isso pode causar a impressão de que quem está fora do mercado demoram mais a serem contratados.

"Nessa situação, uma recusa ou uma demora no retorno é mais impactante para quem está fora do mercado do que para quem está empregado", analisa.

O candidato pode aproveitar o momento para fazer uma autoavaliação para saber se faltam competências ou conhecimentos. Em caso afirmativo, é o momento de buscar preencher essa lacuna e fazer uma reciclagem para responder às demandas do mercado.

Cinco passos para a recolocação

  • Faça uma autoavaliação a respeito de competências e conhecimentos
  • Se for o caso, procure cursos para fazer uma reciclagem
  • Não mande currículos "para todos os lados", foque em áreas e empresas que tenham a ver com sua experiência
  • Seja claro sobre os motivos da sua demissão
  • Tenha uma atitude positiva nos processos seletivos

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