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Bares e restaurantes querem abrir até às 23 horas neste final de semana

09 junho 2021 - 13h31

Considerada a melhor data do ano, o “Dia dos Namorados” ainda traz incertezas para bares e restaurantes, que aguardam resposta à solicitação de mudança do horário do toque de recolher, passando de 21 para às 23 horas, no período que compreende a partir desta quarta-feira (9) até o domingo (13) em Mato Grosso do Sul.

O setor de bares e restaurantes é um dos que mais emprega no Brasil e foi o mais atingido pela crise econômica causada pela pandemia de Covid-19, sendo que o último levantamento realizado pela Abrasel (a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), realizado no início de maio, foi apurado que 77% trabalharam no prejuízo em abril e 75% demitiram funcionários nos primeiros meses do ano.

O presidente seção da Abrasel no Estado, Juliano Wertheimer, reforçou que o setor, especialmente os que atendem o horário noturno, tem sofrido com o toque de recolher e os fechamentos. “Temos mantido o diálogo com o Governo para termos um equilíbrio. Porém, sabemos que o toque de recolher como está, nesta data em especial, aumenta o prejuízo para o setor. Duas, até mesmo uma hora a mais, faz muita diferença”, afirma.

Para o presidente, muitos estabelecimentos podem não suportar as dificuldades. “Temos casos de empresários que chegaram ao limite e se não puderem recuperar um pouco dos prejuízos com essa data que sempre foi muito importante, poderão não conseguir manter as portas abertas no próximo mês”, estima ele. Juliano também pontuou que os empresários estão seguindo os protocolos de biossegurança. “Temos orientado o setor e percebemos que a grande maioria faz tudo corretamente, pois tem preocupação tanto em manter as portas abertas, quanto em garantir a segurança das pessoas”.

Insensível

Em Dourados, o prefeito Alan Guedes segue relutante em, pelo menos, ouvir as reivindicações do setor de atendimento no expediente noturno, da mesma forma que se recusou a apreciar solicitações do setor empresarial do comércio lojista, desprezando a vontade em continuar colaborando com a economia da cidade dos mais de 12 mil trabalhadores (entre comércio e construção civil) aos quais não restaram outra alternativa do que permanecerem em casa, e inevitavelmente, aglomerando com amigos e familiares.

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