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Economia

Mercado projeta abertura de 7 mil vagas temporárias para o fim de ano no Estado

18 novembro 2020 - 11h33

Otimista com as contratações de fim de ano, a Fetracom/MS (Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços do Estado) projeta a abertura de cerca de 7.000 mil vagas temporárias em todo o Mato Grosso do Sul até o final de dezembro, período em que, tradicionalmente, o mercado fica mais esperançoso  com a movimentação financeira diante da perspectiva de aumento das vendas de Natal e Ano Novo.

Neste ano, mesmo na pandemia de coronavírus, “acreditamos que os números estimados pela classe patronal, de pelo menos 7 mil novas oportunidades de emprego, vão se confirmar até lá”, afirma o presidente da Fetracom/MS, Douglas Silgueiro, sobre as contratações em todo o Estado.

Muitos dos profissionais empregados temporariamente conseguem a efetivação nas empresas, explica o coordenador de Trabalho da Funtrab (Fundação de Trabalho de Mato Grosso do Sul), Antônio Modesto. “De 15 a 20% das contratações temporárias se tornam definitivas”, avisa.

Modesto afirma que o cenário é de oportunidades para quem busca emprego. "Estamos vivendo um crescimento econômico com abertura de empresas e oferta de vagas. Neste ano, de janeiro a outubro, colocamos mais de 12 mil pessoas no mercado formal de trabalho", destaca.

Dados da Jucems (a Junta Comercial de Mato Grosso do Sul) revelam que 6.681 empresas foram abertas no Estado entre os meses de janeiro e outubro de 2020. A quantidade é 9,5% maior que os 6.098 negócios constituídos no mesmo período de 2019 e já supera todo o ano de 2018, quando foram abertos 6.360 CNPJs.

Nos últimos quatro meses, o Estado vem registrando ainda alta na geração de empregos, conforme o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Dados de setembro deste ano, divulgados em outubro, mostram que 3.049 vagas foram abertas em MS.

No mês avaliado, foram 17.835 admissões e 14.786 demissões. Para especialistas, os números apontam para a retomada das contratações após os desligamentos de mais de 10 mil trabalhadores em abril e maio, ocasionados pela pandemia de coronavírus.