Comerciantes da linha de fronteira foram às ruas nesta terça-feira (22) para pressionar as autoridades, diante de uma nova sinalização de que o setor entre Pedro Juan Caballero, no Paraguai e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, poderá ficar de fora do protocolo formalizado na semana passada para a reabertura das atividades econômicas.
Os comerciantes criticam o Governo do Paraguai que insiste em reabrir somente a fronteira Ciudade Del Leste, na divisa com Foz do Iguaçu, no Paraná. Segundo eles, a situação da economia local é de total estrangulamento e pode ficar ainda pior caso a movimentação financeira da fronteira com Mato Grosso do Sul não seja retomada.
¨Prejudicar a fronteira já não faz sentido, muitos comerciantes já fecharam definitivamente as suas lojas e os poucos que sobrevivem estão prestes a jogar a toalha”, justifica o presidente da Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero, Victor Barreto.
Segundo a entidade, já são mais de 5.000 funcionários demitidos após o fechamento da fronteira. Pelas redes sociais, um grupo supermercadista informou que deve fechar as três unidades que funcionam em Pedro Juan Caballero, caso a fronteira não seja reaberta, com a demissão de cerca de 700 trabalhadores.
