O ‘novo normal’ do mercado de alimentos está dando lugar a especulações e provocando esclarecimentos por parte de empreendimentos que ganham novos formatos em Dourados. É o que acontece com o BigBom da Joaquim Teixeira Alvrs que vai virar mercado Pires a partir de setembro, o Abevê da rua Cuiabá que se transformou no mercado Fortaleza e o Extra da Marcelino Pires que em breve deve reabrir as portas como parte do grupo Carrefour
A nota curta que os diretores do grupo BigBom divulgaram, via redes sociais, anunciando o fechamento do mercado que funcionou por 25 anos no centro da cidade, gerou controvérsias e desinformação, e acabou sendo consertada pelo próprio grupo, com o acréscimo de informações feito neste domingo (16) também pelas redes sociais.
No sábado (15), as nota do mercado apenas dizia que “hoje foi dia de nos despedirmos e fecharmos as portas pela última vez”, acrescentando que “o sentimento é de gratidão por cada um que passou por aqui e que fez parte dessa história”.
Depois, diante do clima criado por conta do fechamento de outros estabelecimentos na cidade, associado com o momento mundial da pandemia do novo coronavirus, é que o mercado concluiu a informação: “Queridos clientes vocês não ficarão desamparados. A Rede Pires continuará nosso legado, com muito sucesso na certa”. Simples assim, transação normal do mercado capitalista, onde prevalece o olhar sobre novas oportunidades de expansão, mesmo na crise.
Proprietários do BigBom, contudo, preferiram esperar a repercussão do caso do fechamento, também pelas redes sociais, para invocar o ‘fantasma das fake news’ e, aí sim, completar a informação:
- O motivo de fechamento do mercado após 25 anos não foi por crise decorrente de pandemia, até porque nenhum mercado deixou de vender em toda a passagem do vírus até o momento. O real motivo é porque vendemos para uma rede de supermercados de Campo Grande que logo mais abrirá o novo supermercado. A reabertura do local está prevista para setembro, sob nova direção.
