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Economia

Empregos industriais crescem pela oitava vez seguida

09 outubro 2010 - 14h36Por Douranews, com Agência Brasil

A oitava alta consecutiva confirma a recuperação gradual do emprego na indústria, mesmo ainda não tendo revertido totalmente as perdas ocorridas por conta da crise financeira internacional, avaliou André Macedo, técnico da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Os dados divulgados demonstram que nesse mês de agosto, o nível de emprego aumentou 0,1% em relação ao mês anterior e 5,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Para Macedo,  “Mais importante do que o resultado positivo em agosto é a sequência de oito meses de crescimento, mantendo-se essa trajetória ascendente. Vale ressaltar, no entanto, que o emprego industrial não recuperou o patamar pré-crise. Neste momento, está 1,8% abaixo do patamar recorde observado em setembro de 2008”, afirmou.

O técnico ressaltou, ainda, que o contingente de trabalhadores aumentou em setores que também vêm mostrando recuperação na produção, como o de máquinas e equipamentos (12,7%), meios de transporte (9,5%), produtos de metal (9,0%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,8%), calçados e couro (8,0%) e metalurgia básica (12,9%). Ao todo, as contratações superaram as demissões em 13 dos 18 setores investigados. Entre as atividades que apresentaram queda, o impacto negativo mais relevante sobre o total da indústria veio do setor de vestuário (-2,5%).

O levantamento também aponta que, na comparação com agosto de 2009, o contingente de trabalhadores aumentou nas 14 áreas investigadas, com destaque para São Paulo (3,8%), a Região Nordeste (6,7%), o Rio Grande do Sul (8,1%), a Região Norte e Centro-Oeste (7,9%) e Minas Gerais (4,4%).

O técnico do IBGE destacou, ainda, que a redução de 2,9% no rendimento dos trabalhadores do setor em agosto pode ser considerada “pontual” e é explicada pela alta base de comparação em função do pagamento de bônus e da participação em lucros ocorridos principalmente no setor extrativo nos dois meses anteriores. Ele enfatizou, entretanto, que a expansão de 9,0% em relação a agosto do ano passado evidencia o “claro perfil de crescimento que atinge não só todos os locais como a maior parte dos setores”.

A influência mais relevante ficou com São Paulo (6,2%), o Rio Grande do Sul (14,4%), Rio de Janeiro (12,7%), e Minas Gerais (9,4%).

Setorialmente, ainda na comparação com agosto do ano anterior, a folha de pagamento avançou em 16 dos 18 ramos investigados, com destaque para meios de transportes (14,7%), máquinas e equipamentos (13,1%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (15,9%), produtos de metal (11,7%) e metalurgia básica (13,2%). As duas taxas negativas foram verificadas nos segmentos de papel e gráfica (-1,2%) e madeira (-0,1%).

O documento aponta que o número de horas pagas no setor industrial voltou a crescer em agosto na comparação com o mês anterior, com alta de 0,8%, após cair 0,3% em julho. Em relação a agosto de 2009, houve crescimento de 6,4% e expansão em 13 dos 18 segmentos pesquisados. Máquinas e equipamentos (14,5%) exerceram o principal impacto positivo.

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