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Agronegócio

Laboratório do IST Alimentos da Embrapa é credenciado para análise de sementes

09 outubro 2019 - 14h29

Depois de auditoria realizada entre os dias 18 e 19 de setembro deste ano, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) credenciou o laboratório de análise de sementes do IST Alimentos e Bebidas (Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas), localizado em Dourados, conforme comunicado recebido quinta-feira (3) que, a partir de agora, oferece á região que engloba os municípios de Maracaju e Dourados mais um espaço para melhorar a competitividade da agroindústria de Mato Grosso do Sul.

Com esse reconhecimento, o laboratório de análise de sementes do IST Alimentos e Bebidas passa a fazer parte do Registro Nacional de Sementes e Mudas habilitado a exercer a atividade de análise em sementes de soja e milho. Conforme o diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, o credenciamento reforça a credibilidade da instituição, representa uma expansão de mercado e irá trazer grandes ganhos para a sociedade.

“A equipe toda que se envolveu no desenvolvimento desse laboratório está de parabéns, pois fazer um projeto, montagem, execução e auditoria do Mapa em um ano é praticamente um prazo recorde, motivo de muito orgulho para todos nós e com certeza irá beneficiar a agroindústria da região”, afirmou Rodolpho Mangialardo, acrescentando que a ideia de construir o laboratório vem ao encontro de uma demanda da agroindústria da região, que já tinha manifestado uma preocupação com a qualidade das sementes vindas, na grande maioria, da Região Sul do Brasil.

“Começamos a estudar e identificamos que há uma série de características que precisam ser confiáveis para que a produtividade do plantio seja garantida. Por isso, decidimos construir um laboratório para ajudar a agroindústria, podendo também prestar serviço à cadeia de produção de grãos de todo o Estado”, explicou o diretor-regional do Senai.

Poderão contratar os serviços do laboratório de sementes empresas produtoras de sementes, cooperativas revendedoras, produtores de grãos que queiram atestar o vigor e qualidade do material genético adquirido para controle de qualidade da lavoura, empresas de produtos agroquímicos e obtentores de cultivares e pesquisadores. Para atender essa demanda, o laboratório está estruturado com equipamentos de alta tecnologia e performance para que o melhor resultado seja atingido e conta com equipe qualificada e treinada para executar os ensaios.

Segundo a coordenadora do LabSenai Alimentos e Bebidas, Daniela Menegat, incialmente, estão sendo realizados serviços de análises laboratoriais em sementes de milho e soja, como determinação de pureza e verificação de outras cultivares, determinação de outras sementes por número, determinação do grau de umidade, teste de germinação, teste de vigor envelhecimento acelerado, teste de peroxidase e uniformidade, além de peso de mil sementes. As análises são realizadas de acordo com metodologias oficiais descritas nas Regras de Análise de Sementes, publicadas pelo Mapa.

“Sementes puras apresentam alta qualidade física e genética. A pureza física implica na ausência de impurezas tais como: palhas, folhas, sementes de plantas daninhas, sementes de outras culturas, etc. A pureza genética implica que o lote de sementes contenha apenas sementes com características conhecidas da variedade ou cultivar em análise”, detalhou o responsável técnico do laboratório de análise de sementes, Edilson Cardoso de Oliveira Junior.

Ele acrescentou que o primeiro passo em direção ao máximo rendimento das culturas é obtido por meio de uma população recomendável de plantas, que requer que sementes de alta qualidade sejam semeadas. “O sucesso de uma lavoura depende de diversos fatores, mas, sem dúvida, o mais importante deles é a utilização de sementes de elevada qualidade, que gere plantas de elevado vigor e desempenho superior de campo. O uso de sementes de elevada qualidade permite o acesso aos avanços genéticos, com as garantias de qualidade e tecnologias de adaptação nas diversas regiões produtoras”, concluiu.