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Economia

Experiência no trabalho informal conta na hora de assinar carteira

31 julho 2019 - 13h01

Com a oferta média de 500 vagas por semana para todo Estado, a Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) comprova que experiências adquiridas no mercado informal podem ser importantes na hora de concorrer a uma vaga de emprego.

Dados do Ibge (o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base em um estudo feito a partir de microdados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínuo do primeiro trimestre do ano, apontam que Mato Grosso do Sul possui 434 mil trabalhadores atuando no mercado informal.

Para Enelvo Felini, diretor-presidente da Funtrab, os candidatos devem incluir no currículo as experiências que possuem no trabalho no mercado informal, pois isso mostra a pró atividade do candidato. “Experiências fora da carteira de trabalho, contam muito na hora do cruzamento de dados que apontam a compatibilidade entre as habilidades dos candidatos, com o perfil solicitado pela empresa” afirma.

Experiências fora da área de atuação trazem novos conhecimentos, o que é valorizado numa entrevista de emprego. Algumas vivências permitem que o candidato adquira base para entender regras, procedimentos e noções de responsabilidade para exercer diversas atividades.

O modo correto de inserir essas informações no currículo deve seguir os mesmos padrões de um emprego formal no preenchimento, com dados sobre o local de trabalho ou empresa, o período de realização da experiência, e nome da função.

Outro ponto destacado por Enelvo, além da experiência sem carteira assinada, é a capacitação oferecida pelas empresas. “Após a seleção final, os candidatos ainda passam por treinamento nas empresas onde serão contratados” pontua.

A Funtrab de Mato Grosso do Sul possui um dos maiores bancos de dados do País, com aproximadamente 400 mil currículos cadastrados no sistema.

Geração de emprego

No primeiro quadrimestre do ano, Mato Grosso do Sul foi o Estado com maior crescimento na geração de emprego do País. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o Estado registrou índice de 2,90%, enquanto a média nacional foi de 0,91%.

Nos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul teve 10 com saldos positivos, ou seja, com mais contratações do que demissões. As únicas exceções foram os meses de maio e dezembro de 2018, segundo o balanço divulgado pela Fundação.