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Economia

Gaeco diz que esquema de sonegação provoca rombo de R$ 44 milhões ao Estado

08 agosto 2018 - 22h31

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul desencadeou nesta quarta-feira (8), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), a Operação ‘Grãos de Ouro’ [em alusão à transação irregular de notas de compra de produtos], compreendendo sete Estados.
De acordo com a coordenadora do Grupo especial, a Promotora de Justiça Cristiane Mourão Leal Santos, a investigação do esquema criminoso começou em 2016 quando o MP foi provocado pela Sefaz (a Secretaria estadual de Fazenda) diante de suposta existência de um esquema de sonegação de tributos estaduais, ICMS, na comercialização de grãos produzidos em MS.

O Gaeco estima prejuízo de pelo menos R$ 44 milhões aos cofres de Mato Grosso do Sul com o esquema de fraudes fiscais mantido por produtores rurais, funcionários da Sefaz, caminhoneiros, corretoras, e, a princípio, 14 empresas de fachada que emitiam notas fiscais frias.

Segundo a coordenadora do Gaeco, a operação cumpriu 33 mandados de busca em Campo Grande, 21 em Chapadão do Sul, 11 em Costa Rica, 1 em Coxim, 2 em Itaporã, 3 em Nova Alvorada do Sul, 1 em Fátima do Sul, 1 em Cassilândia, 1 em Rio Negro, 5 em Rio Verde de Goiás, 3 em Mineiros (GO), 5 em Alto Araguaia (MT), 2 em Cuiabá, 2 em Presidente Prudente (SP), 2 em São José do Rio Preto (SP), 1 em Paranapuã (SP), 1 em Jales (SP), 1 em Oroeste (SP), 1 em Cosmorama (SP), 1 em Três Fronteiras (SP), 1 em Álvares Machado (SP), 1 em Uberlândia (MG), 1 em Unaí (MG), 1 em Paranaguá (PR) e 2 em Rodeio Bonito (RS).

Em Campo Grande foram 13 prisões, incluindo servidores. Já no interior, foram 9 mandados de prisão em Chapadão do Sul, um dos municípios carros-chefes da produção rural no Estado, 2 foram em Costa Rica e 1 em Itaporã; 2 em Cuiabá; 1 em Rio Verde Goiás; 1 em Mineiros (GO); 2 Presidente Prudente (SP) e 2 em Rodeio Bonito (RS). A operação mobilizou 34 Promotores de Justiça e 250 policiais militares.