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Economia

Número de inadimplentes chega a quase 38 mil consumidores em Dourados

12 junho 2018 - 11h19

Dourados encerrou a terceira semana do mês de maio com um total geral de 37.650 clientes negativados, de acordo com dados divulgados pelo SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), departamento da Aced (Associação Comercial e Empresarial) do Município que monitora o movimento lojista. Esse total representa que o comércio deixou de receber, no período, R$ 30,9 milhões.

Entre os dias 19 de abril a 21 de maio o Serviço da Aced promoveu a exclusão de 1.186 clientes que estavam com os nomes negativados, o que significa dizer que o comércio registrou a entrada de R$ 1,9 milhão. No mesmo período, entretanto, mais 2.173 clientes foram incluídos no SCPC, ou seja, deixaram de pagar R$ 3,1 milhões pelas compras que efetuaram, inclusive, da campanha do dia das mães realizada na cidade.

No Brasil

No Brasil, o número de consumidores inadimplentes atingiu 63,29 milhões em maio, com crescimento de 2,78% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) indicam a região Sudeste com o maior aumento no número de consumidores com o CPF (Cadastro de Pessoa Física) restrito para compras a prazo ou contração de crédito, com uma alta registrada de 8,07% em maio. Nas demais regiões, o crescimento foi menor, com 2,95% no Nordeste, 2,27% no Centro-Oeste, 1,55% no Norte e 1,08% no Sul.

A região Norte apresentou o maior percentual de inadimplentes: 48% da população adulta residente na região ou 5,80 milhões de devedores. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste, com 17,45 milhões de negativados, ou 43% da população adulta; o Centro-Oeste, com um total de 4,94 milhões de inadimplentes (42% da população), o Sudeste, com 26,94 milhões inadimplentes (41%) e o Sul, com 8,15 milhões de inadimplentes (36%).

O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, avalia que a inadimplência do consumidor continua alta, apesar de a recessão ter chegado ao fim. “Por mais que o país tenha superado a recessão, o mercado de trabalho continua desaquecido, os juros cobrados do consumidor ainda não caíram no mesmo ritmo da Selic e a perda de renda real dos últimos anos ainda não foi recuperada”, explica.