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Economia

Temer ainda não achou substituto para Pedro Parente na Petrobras

01 junho 2018 - 19h49

O presidente Michel Temer ainda estuda um nome para substituir Pedro Parente na presidência da Petrobras. Parente entregou a carta de demissão pronta em "caráter irrevogável e irretratável" durante encontro com Temer nesta manhã de sexta-feira (1) e colocou sobre os ombros do Palácio do Planalto o peso de administrar mais este problema, com grandes repercussões no mercado interno e externo. Isso quando o governo mal havia contornado as turbulências provocadas em todo o país pela greve dos caminhoneiros. Ou seja: os momentos de grande tensão continuam a ter de ser administrados pelo governo, focados agora na maior estatal, conforme analisa reportagem da Agência Brasil de notícias.

Apesar de se colocar à disposição para a transição, Parente não foi sensível a, pelo menos, adiar a saída da companhia. Na carta de demissão, ele acabou também sugerindo ao presidente que faça uma escolha técnica, sem interferência política, como, destacou o executivo, Temer fez há dois anos desde quando assumiu o governo. "(Que) Vossa Excelência se apoie nas regras corporativas, que tanto foram aperfeiçoadas nesses dois anos, e na contribuição do Conselho de Administração para a escolha do novo presidente da Petrobras", sugeriu. Logo após a divulgação da demissão de Parente, o Conselho de Administração da estatal se reuniu no Rio de Janeiro, onde fica a sede da empresa.

Mesmo em meio à paralisação dos caminhoneiros, o governo continuou apoiando a política de preços da Petrobras, que prevê variação diária, para mais ou para menos, com base nos preços internacionais. No mesmo dia em que a greve foi deflagrada, a Petrobras anunciou reajustes e seu presidente reafirmou que nada mudaria. Mesmo tendo sempre apoiado a gestão independente de Parente, o governo não deixava de reconhecer internamente que o sobe e desce diário do preço dos combustíveis, por mais que o saldo final fosse a estabilidade de preços, teria efeitos negativos sobre a população, dificultando até a percepção sobre a real queda da inflação, conforme a agência de notícias.

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